sábado, 23 de fevereiro de 2013

Santo do dia


São Policarpo

23 de Fevereiro


São PolicarpoO santo deste dia é um dos grandes Padres Apostólicos, ou seja, pertencia ao número daqueles que conviveram com os primeiros apóstolos e serviram de elo entre a Igreja primitiva e a Igreja do mundo greco-romano.

São Policarpo foi ordenado Bispo de Esmirna pelo próprio São João, o Evangelista. De caráter reto, de elevado saber, amor à Igreja e fiel à ortodoxia da fé, era respeitado por todos no Oriente.

Com a perseguição aos cristãos, o santo Bispo de 86 anos, escondeu-se até ser preso e levado para o governador, que pretendia convencê-lo de ofender a Cristo. Policarpo, porém, proferiu estas palavras: "Há oitenta e seis anos sirvo a Cristo e nenhum mal tenho recebido dele. Como poderei rejeitar Àquele a quem prestei culto e reconheço como meu Salvador".

Condenado à morte no estádio da cidade, ele próprio subiu na fogueira e testemunhou para o povo: "Sede bendito para sempre, ó Senhor; que o Vosso Nome adorável seja glorificado por todos os séculos". São Policarpo viveu o seu nome – poli=muitos, carpo=fruto – muitos frutos”, que foram regados com suor, lágrimas e, no seu martírio no ano de 155, regado também com sangue.

São Policarpo, rogai por nós!

Evangelho


(Mateus 5,43-48)

Sábado, 23 de Fevereiro de 2013
1ª Semana da Quaresma


— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor!

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 43“Vós ouvistes o que foi dito: ‘Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo!’ 44Eu, porém, vos digo: Amai os vossos inimigos e rezai por aqueles que vos perseguem!
45Assim, vos tornareis filhos do vosso Pai que está nos céus, porque ele faz nascer o sol sobre maus e bons, e faz cair a chuva sobre os justos e injustos. 46Porque, se amais somente aqueles que vos amam, que recompensa tereis? Os cobradores de impostos não fazem a mesma coisa? 47E se saudais somente os vossos irmãos, o que fazeis de extraordinário? Os pagãos não fazem a mesma coisa? 48Portanto, sede perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Convite


A coordenação Paroquial de catequese convida todos os catequistas e a comunidade para participarem da missa de abertura do Encontro Paroquial de catequese,que acontecerá no dia 02/03/2013 às 8:00 na Igreja Matriz Nossa Senhora Aparecida.

Dízimo e Família




O que muda após a renúncia de Bento XVI? Confira as informações do porta-voz do Vaticano





Desde o anúncio da renúncia do Papa Bento XVI, em 11 de fevereiro, a sala de imprensa da Santa Sé vem promovendo diversas coletivas de imprensa com o objetivo de responder às tantas dúvidas dos jornalistas. Apresentamos abaixo as diversas questões levantadas nestas coletivas, respondidas pelo porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi.

Qual o título e as vestes que serão usadas por Bento XVI?

O Papa continuará a chamar-se Bento XVI após deixar o cargo no próximo dia 28. "Seguramente será bispo emérito de Roma", explicou padre Lombardi a respeito do título, e ainda excluiu a possibilidade de voltar a ser chamado cardeal. Não existe ainda uma regra oficial. Quanto às vestes do Papa, não se tem informações.

O que acontecerá com o anel do pescador?

O anel que o Papa recebe no momento solene no início do pontificado e que usa no dedo anular direito, sinal visível de sua autoridade, será destruído. Esta insígnia papal é documentada desde o tempo de Clemente IV (por volta de 1.265) e era utilizada como selo secreto para correspondências privadas. Durante a solene celebração do início do pontificado o cardeal decano do colégio cardinalício o coloca no anular da mão direita do novo Papa. O anel, confeccionado em ouro, além de gravado o nome do Pontífice, tem a imagem em relevo do apóstolo Pedro pescando sobre uma barca. Com a morte de cada Papa, o cardeal camerlengo o retira do dedo e, na presença dos representantes do colégio dos cardeais, quebra-o, indicando com tal gesto o final do pontificado.

Será publicada uma encíclica sobre a fé?

A carta não será publicada até o final de fevereiro. "Não estava num ponto de preparação que pudesse, em um tempo tão curto, ser traduzida, publicada, finalizada. Assim, este permanece como um documento que esperávamos, mas que, na verdade, não o teremos, ao menos não na forma de encíclica", disse o porta-voz.

Onde Bento XVI vai morar?

Bento XVI residirá em Castel Gandolfo de 28 de fevereiro até o fim de abril, início de maio. Poderá residir no habitual aposento pontifício, pois este não foi lacrado, como ocorre quando morre um Papa. Depois de Castel Gandolfo, Bento XVI residirá no mosteiro 'Mater Ecclesia', no Vaticano. Até outubro de 2012 residiam ali as irmãs de clausura visitandinas. Os trabalhos de reforma foram iniciados em novembro de 2012 e serão concluídos nos próximos meses. Bento XVI encontrou as irmãs visitandinas em duas ocasiões: celebrou a missa no mosteiro em 14 de dezembro de 2010, por ocasião da celebração do 4º centenário da fundação da Ordem da Visitação. E posteriormente recebeu as religiosas na residência apostólica em 14 de outubro de 2012, uma semana antes de deixarem o Vaticano.

Quem vai acompanhar Bento XVI?

Quer em Castel Gandolfo, quer no mosteiro 'Mater Ecclesia', Bento XVI será acompanhado por dom Georg Gaenswein, seu secretário pessoal, que permanece no cargo de prefeito da Casa Pontifícia e pelas "Memores", que ainda hoje o acompanham no dia-a-dia.

Bento XVI fará aparições públicas?

Aparições públicas de Bento XVI não estão previstas após 28 de fevereiro. "Bento XVI permanecerá no Vaticano por motivos compreensíveis de caráter logístico e organizativo", explica padre Federico.

Quando acontecerá o conclave?

Previsto para começar entre 15 e 20 de março, o conclave poderá ter seu início antecipado. "A Constituição Apostólica 'Universi Domini Gregis' prevê um tempo de espera para a chegada dos cardeais a Roma. Como todos sabem que em 28 de fevereiro a Santa Sé fica vacante, não faz sentido esperar todo este tempo para iniciar o conclave, uma vez que todos os cardeais tenham chegado a Roma".

"O Papa está considerando a publicação de um Motu Proprio nos próximos dias, obviamente antes da Sé vacante, para precisar alguns pontos particulares da Constituição sobre o conclave que nos últimos anos foram apresentadas. Não sei se será oportuno ou necessário precisar sobre questões do tempo de início do conclave. 'Se' e 'quando' o documento será publicado o veremos. Me parece, por exemplo, que pode ser sobre qualquer detalhe, buscando uma plena harmonização com outro documento que diz respeito ao conclave, isto é o 'Ordo Rituum Conclavis'. De qualquer modo, a questão depende da avaliação do Papa e, se existir este documento, será comunicado na forma apropriada", disse o porta-voz vaticano.

Quantos cardeais participarão do conclave?

No conclave, entrarão 117 cardeais eleitores, dos quais 67 criados por Bento XVI. Também os cardeais que cumprirão 80 anos no mês de março (como Kaspar e Poletto) participarão do conclave. O limite previsto, para o voto, é para quem já atingiu esta idade até o primeiro dia da Sé vacante (como Husar, que cumpre 80 anos em 26 de fevereiro).

Onde ficarão alojados os cardeais?

Acomodação dos cardeais eleitores: os cardeais eleitores ficarão alojados no Vaticano, na 'Domus Sanctae Marthae', a partir de 1 de março.

Quem é o cardeal decano?

O decano do colégio cardinalício é o cardeal Angelo Sodano. Já que o cardeal Sodano tem mais de 80 anos, a ele diz respeito todas as funções que as normas atribuem ao decano até o momento em que os cardeais entram no conclave. Após o início do conclave, quando estarão reunidos somente os bispos eleitores, o decano passa a ser o cardeal Giovanni Battista Re, baseado na sua idade e por pertencer à ordem mais elevada dos bispos.

Quantos participaram das audiências com o Papa Bento XVI?

Em 27 de fevereiro acontecerá a última audiência geral de Bento XVI. Em 27 de abril de 2005, por sua vez, foi realizada a primeira. Em quase 8 anos de pontificado, Bento XVI presidiu 348 audiências gerais, das quais participaram 4.982.600 fiéis (dados até dezembro de 2012). A maior participação foi em 2006, quando, das 45 audiências, participaram 1.031.500 fiéis.

Em 2005, mais de 810 mil fiéis participaram das 32 audiências gerais. No ano seguinte, mais de 1 milhão de pessoas se encontraram com o Papa nas audiências de quarta-feira. Em 2007, 729 mil fiéis participarão das 44 audiências. No ano de 2008, mais de 534 mil pessoas em 42 audiências. No ano seguinte, o número aumentou para 537 mil fiéis em 44 catequeses. De 2010 até o fim de 2012, cerca de 1,5 milhão de pessoas participaram de mais de 130 audiências gerais.

Santo do dia!


Festa da Cátedra de São Pedro

22 de Fevereiro


Festa da Cátedra de São PedroFesta da Cátedra de São Pedro. É com alegria que hoje nós queremos conhecer um pouco mais a riqueza do significado da cátedra, do assento, da cadeira de São Pedro que se encontra na Itália, no Vaticano, na Basílica de São Pedro. Embora a Sé Episcopal seja na Basílica de São João de Latrão, a catedral de todas as catedrais, a cátedra com toda a sua riqueza, todo seu simbolismo se encontra na Basílica de São Pedro.
Fundamenta-se na Sagrada Escritura a autoridade do nosso Papa: encontramos no Evangelho de São Mateus no capítulo 6, essa pergunta que Jesus fez aos apóstolos e continua a fazer a cada um de nós: "E vós, quem dizei que eu sou?" São Pedro,0 em nome dos apóstolos, pode assim afirmar: "Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo". Jesus então lhe disse: "Feliz és tu, Simão, filho de Jonas, porque não foi nem a carne, nem o sangue que te revelou isso, mas meu Pai que está no céus, e eu te declaro: Tu és Pedro e sobre essa pedra edificarei a minha Igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela; eu te darei a chave dos céus tudo que será ligado na terra serás ligado no céu e tudo que desligares na terra, serás desligado nos céus".
Logo, o fundador e o fundamento, Nosso Senhor Jesus Cristo, o Crucificado que ressuscitou, a Verdade encarnada, foi Ele quem escolheu São Pedro para ser o primeiro Papa da Igreja e o capacitou pelo Espírito Santo com o carisma chamado da infalibilidade. Esse carisma bebe da realidade da própria Igreja porque a Igreja é infalível, uma vez que a alma da Igreja é o Espírito Santo, Espírito da verdade.
Enfim, em matéria de fé e de moral a Igreja é infalível e o Papa portando esse carisma da infalibilidade ensina a verdade fundamentada na Sagrada Escritura, na Sagrada Tradição e a serviço como Pastor e Mestre.
De fato, o Papa está a serviço da Verdade, por isso, ao venerarmos e reconhecermos o valor da Cátedra de São Pedro, nós temos que olhar para esses fundamentos todos. Não é autoritarismo, é autoridade que vem do Alto, é referência no mundo onde o relativismo está crescendo, onde muitos não sabem mais onde está a Verdade.
Nós olhamos para Cristo, para a Sagrada Escritura, para São Pedro, para este Pastor e Mestre universal da Igreja, então temos a segurança que Deus quer nos dar para alcançarmos a Salvação e espalharmos a Salvação.
Essa vocação é do Papa, dos Bispos, dos Presbíteros, mas também de todo cristão.

São Pedro, rogai por nós! 

Evangelho do dia


(Mateus 16,13-19)

Sexta-Feira, 22 de Fevereiro de 2013
Cátedra de São Pedro, Apóstolo


— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 13Jesus foi à região de Cesareia de Filipe e ali perguntou aos seus discípulos: “Quem dizem os homens ser o Filho do Homem?” 14Eles responderam: “Alguns dizem que é João Batista; outros que é Elias; outros ainda, que é Jeremias ou algum dos profetas”. 15Então Jesus lhes perguntou: “E vós, quem dizeis que eu sou?”16Simão Pedro respondeu: “Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo”.
17Respondendo, Jesus lhe disse: “Feliz és tu, Simão, filho de Jonas, porque não foi um ser humano que te revelou isso, mas o meu Pai que está no céu. 18Por isso eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra construirei a minha Igreja, e o poder do inferno nunca poderá vencê-la. 19Eu te darei as chaves do Reino dos Céus: tudo o que tu ligares na terra será ligado nos céus; tudo o que tu desligares na terra será desligado nos céus”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Reunião de motoqueiros

No próximo dia 24 de Fevereiro de 2013, estará acontecendo a primeira reunião com os missionários motoqueiros aqui em nossa paróquia de Dom Cavati com incio as 13:00horas com a presença dos missionários motoqueiros de São Francisco do Glória  Sebastião(Comunidade Ribeirão do Jorge) e Laércio(Comunidade São Pedro do glória).Contamos com a participação dos motoqueiros de nossa paróquia.
Att.Pe.José de Fátima Rosa.

Santo do dia



São Pedro Damião

21 de Fevereiro


São Pedro DamiãoSão Pedro Damião, Bispo e Doutor da Igreja. Nasceu em Ravena, Itália no ano de 1907. Marcado desde cedo pelo sofrimento porque perdeu os seus pais, foi morar e viver com seu irmão. No amor e no acolhimento, São Pedro Damião pode discernir a sua vocação.

Oração e penitência, algo que sempre acompanhou a vida de Pedro Damião; e algo que também precisa nos acompanhar constantemente.

São Pedro Damião discerniu sua vocação à vida religiosa e entrou para a Ordem dos Camaldulenses, no mosteiro de Fonte Avellana, na Úmbria, onde religiosos austeros levavam vida de eremitas.

Diante das regras e do que ele via e percebia, era preciso uma renovação a começar por ele. Ao se abrir a ação do Espírito Santo, ao ser obediente às regras, outros também foram se ajuntando a Pedro Damião, fundaram outros mosteiros e deram essa contribuição.

A renovação de qualquer instituição passa pela renovação pessoal, e também é válido para os tempos de hoje. As reclamações, as acusações, as rebeliões nada renovam, mas a decisão pessoal, a abertura a Deus, isso sim, pode provocar, como provocou na vida e na história de São Pedro Damião, uma renovação.

Deus pediu mais, e ele foi servir de maneira mais próxima a hierarquia da Igreja, sendo conselheiro de um Papa. Foi Bispo de Óstia, lugar perto de Roma, e também foi escolhido como Cardeal. Algo que marcou a sua história.

São Pedro Damião, sua própria vida nos aconselha a oração, a penitência e ao amor que se compromete com a renovação dos outros, pois a partir da renovação pessoal, nós também ajudamos na renovação do outro e das instituições.

A Igreja precisa ser renovada constantemente, para isso somos chamados a nossa renovação pessoal, a conversão diária. Peçamos a intercessão do santo de hoje que foi Bispo, Cardeal e Doutor da Igreja.

São Pedro Damião, rogai por nós!

Evangelho


(Mateus 7,7-12)

Quinta-Feira, 21 de Fevereiro de 2013
1ª Semana da Quaresma



— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor!

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 7“Pedi e vos será dado! Procurai e achareis! Batei e a porta vos será aberta! 8Pois todo aquele que pede recebe; quem procura encontra; e a quem bate a porta será aberta.
9Quem de vós dá ao filho uma pedra, quando ele pede um pão? 10Ou lhe dá uma cobra, quando ele pede um peixe? 11Ora, se vós, que sois maus, sabeis dar coisas boas a vossos filhos, quanto mais vosso Pai que está nos céus dará coisas boas aos que lhe pedirem! 12Tudo quanto quereis que os outros vos façam, fazei também a eles. Nisto consiste a Lei e os Profetas”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Os Pais e a Catequese


01.    É verdade que a catequese começa em casa?
Sim. A catequese sempre começa em casa. Pode começar com a participação dos pais, ou apesar daomissão deles.

02.    Quando os pais se omitem na catequese dos filhos?
Os pais se omitem na catequese dos filhos quando não se preocupam com ela, ou quando, mesmo sabendo que têm como missão educá-los na fé, transfere-na para outras pessoas, ou para a comunidade.

03.    Quando os pais participam da catequese dos filhos?
Os pais participam da catequese dos filhos quando são para eles testemunhas de que Deus é Alguém importante e bom.

04.    Quando os pais começam a catequizar os filhos?
Os pais começam a catequizar os filhos a partir do momento em que os concebem. Ao dar vida a um novo ser, o pai e a mãe dão início a um relacionamento com esse novo ser; se o amam, inclusive amando um ao outro, fazem com que o ser em gestação sinta e receba o amor, amor este que facilitará o seu desenvolvimento, nascimento, crescimento e amadurecimento humano e espiritual.

05. Amar é uma forma de catequizar?
Sim! Amar é uma forma de catequizar. O amor humano torna-se no ser amado um reflexo do amor divino. Quem é amado, inclusive quando ainda está no ventre materno, mais tarde estará aberto para amar e deixar-se amar pelo próximo e por Deus.

06.   Como os pais podem catequizar os seus filhos?
Os pais podem e devem catequizar os filhos amando-os sempre, em todas as circunstâncias da vida. E porque os amam, os amparam e orientam, sendo para eles um caminho privilegiado para que conheçam e amem a Deus.

07.   De que forma os pais catequizam os filhos ao buscar a Deus?
Os pais catequizam os filhos quando buscam a Deus porque mostram a eles que existe Alguém que merece ser procurado e amado. Os filhos que crescem vendo – e acompanhando – os pais que vão à Igreja, descobrem que Deus está onde a comunidade está reunida; os filhos que crescem vendo os pais que rezam em casa abrem-se ao divino, e entendem que Deus é Pai/Mãe de todos. Não há melhor lição de catequese para os filhos do que ver seus pais ajoelhados, em oração.
08.   De que forma os pais catequizam os filhos falando a eles de Deus?
Os pais catequizam os filhos falando a eles de Deus quando, aos poucos, vão revelando a presença Dele no mundo, a começar pelas orações que ensinam, pelas primeiras palavras que dizem a eles sobre a bondade divina, no gesto simples mas marcante de fazer o sinal-da-cruz. Ao unir o que ouvem ao que vêem os seus pais fazendo, as crianças despertam para a presença de Deus, e dispõem-se a procurá-lo a respeitá-lo e a amá-lo.

09.   De que forma, ao amar um ao outro, os pais catequizam os filhos?
O amor entre esposo e esposa – pai e mãe – abre o coração dos filhos para o amor a Deus. Ao descobrir o amor existente em casa, os filhos passam a acreditar nele. A partir daí desenvolvem a auto-estima e amadurecem a partir de dentro, projetando-se como seres que existem para amar tanto ao próximo quanto a Deus. Dois “pensamentos” podem nos ajudar nesta reflexão: (1) “A coisa mais importante que um pai pode fazer pelo filho é amar a sua mãe” ( Theodore Martin Hesburgh) e, (2) “O amor é uma escada de ouro pela qual o coração sobe ao céu” ( Geibel Emanuel).

10.   Até onde a participação dos pais na vida da comunidade é importante para a educação dos filhos?
A participação dos pais na vida da comunidade – na Missa, especialmente – é essencial para a educação religiosa dos filhos. Mesmo não entendendo a celebração de que participam, eles vão, com o tempo, compreendendo que ali, na igreja, dá-se algo de importante, e de tanta importância que até os seus pais participam. Essa catequese, dada pelos pais, marca profundamente a vida dos filhos.

11.   É verdade que, com a catequese familiar, os pais também educam para a cidadania?
Sim. Ser cidadão é estar atento, preocupado e ocupado com o bem estar de todas as pessoas. Ao auxiliar os filhos a entenderem o valor da vida e a dignidade a ela conferida por Deus, os pais tornam-se verdadeiros e autênticos educadores, sendo para a família testemunhas de que toda pessoa é única, e tem o direito (divino) de ser respeitada e acolhida em sua dignidade, particularidade e diversidade. Quem educa para Deus, educa para a formação de uma sociedade justa e fraterna, onde todos, sem exceção, são igualmente dignos porque são igualmente filhos e filhas de Deus.

12.   As Famílias incompletas, ou desfeitas, podem catequizar os seus filhos?
Sim. A imperfeição e o pecado, presentes no mundo, estão também presentes nas famílias. São muitas as situações de conflito e dor, que atingem tanto os pais como os filhos. Essas situações, contudo, não impedem que o pai, ou a mãe, ou ainda outra pessoa, auxilie a criança a descobrir a Deus, e Nele o amor que não conseguiu encontrar em casa. Não existem pais perfeitos; todos, apesar de suas limitações, são chamados a serem “mestres” na fé e para a vida.

13.   O testemunho dos pais é importante na educação dos filhos?
Sim. O testemunho dos pais é essencial na educação da fé dos filhos. Testemunhar é fazer o que se ensina; é praticar o que se aconselha; é catequizar transformando as palavras em gestos e atitudes. Disse Paulo VI: “o homem de hoje escuta com melhor boa vontade as testemunhas do que os mestres, ou então se escuta os mestres, é porque eles são testemunhas”.

14.   É necessário que os pais acompanhem os filhos na catequese que eles recebem na comunidade?
Sem dúvida! É de grande importância que os pais acompanhem a catequese na comunidade. Em casa, os pais devem interessar-se perguntando aos filhos sobre a catequese, sobre as atividades a serem desenvolvidas em casa, sobre o relacionamento com as/os catequistas. Na comunidade, é interessante – é necessário – que os pais procurem as/os catequistas de seus filhos, conversem com elas/eles, peçam ou dêem sugestões, troquem informações. Quanto mais pais e catequista estiverem unidos e em sintonia tanto mais os filhos (catequizandos) serão beneficiados. Daí a importância dos pais participarem das “reuniões de pais” programadas pela coordenação da catequese da comunidade. Catequistas e pais devem ter consciência de que a catequese dada em casa e a catequese dada na comunidade se complementam! A catequese só é completa quando pais e catequistas atuam juntos, tendo como motivação a fé, como ponto em comum o serviço, e como meta a evangelização.

15.   Concluindo
Com a palavra, João Paulo II: “Nos primeiros anos de vida da criança, lançam-se a base e o fundamento do seu futuro. Por isso mesmo, devem os pais compreender a importância de sua missão a este respeito. Em virtude do batismo e do matrimônio são eles os primeiros catequistas de seus filhos: de fato educar é continuar o ato de geração. Nesta idade, Deus passa de modo particular ‘através da intervenção da família’. As crianças têm necessidade de aprender e de ver os pais que se amam, que respeitam a Deus, que sabem apresentar o ‘conteúdo cristão’ no testemunho e na esperança ‘de uma vida de todos os dias vivida segundo o evangelho’. O testemunho é fundamental. A palavra. A Palavra de Deus é eficaz em si mesma, mas adquire sentido concreto quando se torna realidade na pessoa que anuncia. Isto vale de modo particular para as crianças para as crianças que ainda não têm condições para distinguir entre a verdade anunciada e a vida daquele que a anuncia. Para a criança não há distinção entre a mãe que reza e a oração: mais ainda, a oração tem especial valor porque é reza da mãe” (Porto Alegre, RS,1980).

Bento XVI em retiro quaresmal: cardeal fala sobre a presença de Deus na história

"A história é e deve ser sempre o lugar de nós amados encontrar o nosso Senhor, o nosso Deus", afirmou o cardeal Gianfranco Ravasi.

Foto: NEWS.va
A história como lugar de encontro com Deus e a figura do Messias lida através de alguns Salmos. Estes foram os temas centrais das duas meditações feitas pelo presidente do Pontifício Conselho da Cultura, cardeal Gianfranco Ravasi, nesta terça-feira, 19, no retiro espiritual para o Papa e a cúria romana. Hoje é o terceiro dia dos exercícios espirituais, que acontecem na Capela Redemptores Mater, no Vaticano.

Depois do espaço, hoje é o tempo o centro das meditações do cardeal Ravasi. Também a história é, de fato, lugar da teofania (manifestação de Deus). O próprio Antigo Testamento mostra isso, especialmente naquele em que o purpurado define como a crença histórica de Israel, isso é, os passos de onde emerge que a fé está ligada aos fatos, onde se refere a Deus como Aquele que libertou o povo da escravidão do Egito.

O cardeal mostrou como o encontro com Deus acontece nos emaranhados dos eventos, marcados pelo sofrimento, mas também pela alegria. Uma realidade que se torna ainda mais visível com a Encarnação.

"A história é e deve ser sempre o lugar de nós amados encontrar o nosso Senhor, o nosso Deus. Mesmo se é um terreno no qual nós mesmos vemos talvez o silêncio de Deus ou vemos a apostasia dos homens".

É a esperança, também a virtude central para compreender que a história não é uma série de eventos sem sentido algum, mas, como se vê no livro de Jó, existe sobre esta um projeto de Deus.

"Nós, com a esperança, temos certeza de não estar à mercê de um fato, de um fato imponderável. O nosso Deus se define no Êxodo 3 com o pronome de primeira pessoa 'Eu' e com o verbo fundamental 'Eu Sou'. Então, é Pessoa que age, que vive no interior dos eventos e é por isso que então o nosso relacionamento com Ele é um relacionamento de confiança, de diálogo, de contato. Bem, a esperança nasce da convicção de que a história não é uma classificação de eventos sem sentido".

Um olhar, este, profundamente ligado à eternidade. A segunda meditação teve em seu centro a figura do Messias, lida principalmente através de três Salmos, dos quais emergem algumas características. Primeiro de tudo, aquela do Messias como Aquele que faz brilhar a justiça, especialmente para os últimos, para os pobres.

"Paulo deu a melhor definição desta justiça, que se coloca em nível das pessoas vítimas da injustiça. Paulo, no famoso Hino dos Filipenses 2, diz: Ele mesmo estando na condição de Deus não considerou um privilégio ser como Deus, mas esvaziou-se a si mesmo assumindo a condição de servo e transformando-se similar aos homens".

Também emerge a característica do sacerdócio de Cristo como um sacerdócio de graça, não "biológico", mas ao modo de Melquisedeque e, enfim, do Messias, como Filho de Deus, que com a Ressurreição manifesta plenamente a sua divindade. A dimensão messiânica pode ser vista como o coração do Saltério. 

"Precisamos também mais frequentemente apenas sentar e contemplar a figura de Cristo, o Messias que tem em si todo este respiro do Antigo Testamento e o traz à plenitude"

A liturgia como lugar da revelação de Deus foi o grande tema da reflexão do cardeal Ravasi nos exercícios desta segunda-feira, 18. Foram duas dimensões fundamentais: aquela vertical, o olhar para Deus, e a horizontal, o olhar para os irmãos. Ele destacou que o amor entre os irmãos e a confissão dos próprios pecados são também momentos fundamentais para cruzar o limiar que conduz à comunhão com o Senhor. "Para ir à Comunhão com Deus - um só Pão, um só Cálice - é necessário ser um só Corpo, é necessário haver comunhão entre nós", disse. 

Fonte: Canção Nova Notícias

Quaresma



Terminado o carnaval, que teve na sua origem, a despedida das festas populares com muita fartura, com muita carne, para agora dar início a um novo ciclo litúrgico. Com a quarta-feira de cinzas começa o tempo da quaresma. São quarenta dias de abstinência, de sacrifício e de conversão, um caminho de preparação para a Páscoa.

Para quem pretende viver de modo cristão, a quaresma é de recomeço e preparação do espírito para acolher Jesus Cristo ressuscitado no momento da Páscoa. De intensificar as práticas de fé no sentido de ser pessoa nova, melhor e capaz de proporcionar o bem para os demais, descobrindo na Palavra de Deus a força cristã.

É importante entender que não podemos colocar a fé a serviço de interesses pessoais. Estamos diante da tentação de reduzir a vida ao bem-estar, ao consumismo fácil, aos ídolos do dinheiro, do mercado e da religião milagreira. A quaresma nos leva a pensar como vencer esses "demônios" presentes de forma forte diante de nós.

É hora de reconhecer a presença de Deus na história e em cada pessoa, reavivar a fé com fecundidade dentro do caminho de libertação. Esta é a meta da quaresma, despindo-nos de todo tipo de maldade, egoísmo, desonestidade, para assumir atitudes de vida autêntica, livre e transformada com base na esperança em Cristo.

A quaresma nos faz pensar em duas forças contrárias: de um lado, a luta entre o Espírito, que é vida e liberdade; de outro, o diabo, que é fanatismo e opressão. Estamos diante de uma escolha que, a partir dela, temos um itinerário de vida que poderá nos trazer alegria, felicidade e liberdade, ou tristeza, sofrimento e infelicidade.

São quarente dias de sacrifício, citado pela bíblia como jejum, esmola e oração, que nos leva a olhar para Cristo na cruz, conscientes de que a vida é marcada por sofrimentos, mas projetada na dimensão da alegria da ressurreição. A quaresma significa vencer com coragem as tentações que nos acompanham, seguindo o exemplo de vida de Jesus Cristo.

Dom Paulo Mendes Peixoto
Arcebispo de Uberaba, MG. Estudou filosofia e teologia no Seminário diocesano de Caratinga, MG, e especializou-se em direito canônico no Instituto Superior de Direito Canônico do Rio de Janeiro.

Quaresma



Iniciamos o período litúrgico denominado quaresmal. Tempo de penitência, de mudança de vida, apropriado a corrigir metas na nossa caminhada cristã no seguimento e na imitação de Jesus Cristo. O que fazer? O próprio Papa Bento XVI já nos deu um belíssimo exemplo com o seu gesto humano, livre, consciente e sábio, cristão, humilde e santo, em favor de um bem maior, da própria Igreja de que ele é o primeiro Servidor. Servus servorum Dei (Servo dos servos de Deus). Sua renúncia consciente e livre, surpreendente para muitos, deve levar a todos os cristãos, leigos, religiosos, diáconos, padres, (arce)bispos, cardeais, membros desta mesma Igreja, a uma séria reflexão profunda de como a estão servindo ou, quem sabe, servindo-se dela. A atitude de desapego, o gesto de desprendimento, faz parte do espírito de pobreza do verdadeiro cristão. Não seria melhor uma renúncia, semelhante à do Papa, em benefício do Corpo Místico de Cristo, a Igreja?

As leituras bíblicas que já estamos fazendo e as outras que ainda virão, nos ajudam e ajudarão a tomar as decisões que mais aprouver ao Reino, como já o fizemos na quarta-feira de cinzas, "pedindo a Deus converter-nos e mudar a nossa própria vida e nos renovar de espírito e coração". Isaías, em 58,1-12, já nos deu muitas dicas para uma séria renovação pessoal e São Clemente I, Papa, em sua carta aos Coríntios, nos recordou, com alguns textos bíblicos, um roteiro de vida, visando uma renovação cristã, a nossa conversão, pois Deus não quer a morte do pecador, mas que mude de conduta (cf. Ez 33,11); e acrescentou esta sentença cheia de bondade: "Deixa de praticar o mal, ó Casa de Israel! Dize aos filhos do meu povo: Ainda que vossos pecados subam da terra até o céu, ainda que sejam mais vermelhos que o escarlate e mais pretos que o cilício, se voltardes para mim de todo o coração e disserdes: 'Pai', eu vos tratarei como um povo santo e ouvirei as vossas súplicas" (cf. Is1,18;63,16;64,7; Jr 3,4;31,9). São Clemente nos aconselha a obedecer a vontade de Deus, implorando sua misericórdia e sua benignidade e convertermos ao seu amor. Abandonar as obras más, a discórdia que conduzem à morte, e a inveja. E continua: "Sejamos humildes de coração, evitando toda espécie de vaidade, soberba, insensatez e cólera, para cumprirmos o que está escrito. Pois, diz o Espírito Santo: Não se orgulhe o sábio em sua sabedoria, nem o forte com sua força, nem o rico em sua riqueza; mas quem se gloria, glorie-se no Senhor, procurando-o e praticando o direito e a justiça" (cf. Jr 9,22-23; 1Cor 1,31).

Finalmente, lembramo-nos das palavras do próprio Senhor Jesus: "Sede misericordiosos, a alcançareis misericórdia; perdoai, e sereis perdoados; como tratardes o próximo, do mesmo modo sereis tratados; daí, e vos será dado; não julgueis, e não sereis julgados; fazei o bem, e ele também vos será feito; com a medida com que medirdes, vos será medido" (Mt 5,7;6,14;7,1-2).

Resta-nos pedir: "dai- nos, Senhor, um espírito decidido", para colocarmos realmente em nossas vidas a sua advertência: "Quem quiser me seguir renuncie a si mesmo;e, tomando sua cruz acompanhe meus passos".

Rezemos: Concedei-nos, Senhor, viver mais plenamente o mistério da Igreja e a buscar, em todas as coisas, o vosso Reino, dirigindo nossos passos no caminho da justiça, da verdade e da paz. Amém.

Dom Eurico dos Santos Veloso
Arcebispo emérito de Juiz de Fora, MG. Cursou filosofia e teologia no Seminário Maior São José em Mariana, MG. Governou a arquidiocese de Juiz de Fora entre 2001 e 2009.