sexta-feira, 22 de novembro de 2013

SANTO DO DIA

Santa Cecília mártir (século II ou III)

22 de Novembro - Santa Cecília

Cecília, entre as mais populares virgens de Roma, é apresentada como virgo clarissima e ao mesmo tempo como esposa do jovem Valeriano. A Paixão, posterior ao século V, pouco confiável do ponto de vista histórico, estende-se nos particulares para esclarecer a aparente contradição: virgem esposa.

Na noite de núpcias, Cecília confidenciou ao esposo haver consagrado a própria virgindade a Deus, e acrescentou: “Nenhuma mão profana pode tocar-me porque um anjo me protege”. Convidou-o então a seguir seu exemplo, fazendo antes de tudo com que se batizasse.

O contrariado esposo não protestou. E na manhã seguinte dirigiu-se à via Ápia, onde o papa Urbano estava escondido entre os monumentos funerários. Instruído e batizado, voltou depois para a jovem esposa e um anjo colocou em sua cabeça uma coroa de rosas e lírios.

O irmão de Valeriano, Tibúrcio, seguiu seu exemplo, e ambos se consagraram à piedosa obra de sepultar os mártires cristãos. Foram logo presos, processados e condenados à decapitação a quatro milhas fora de Roma. Pelo caminho os dois irmãos conseguiram converter o prefeito Máximo, que colheu com eles a palma do martírio.

Cecília depôs seus corpos em um sarcófago, depois lhe coube dar a Cristo o extremo testemunho. Condenada à fogueira, saiu ilesa do suplício. Passou-se então à decapitação, mas a espada do verdugo não conseguiu cortar-lhe a cabeça. Cecília esperou assim por três dias a visita do papa Urbano e por todo aquele tempo continuou a professar a sua fé ao Deus Uno e Trino, com os dedos da mão, pois não podia proferir uma palavra. Nesta atitude foi esculpida por Maderno a sua célebre estátua.

Antes de morrer, encontrou um modo de encarregar o papa da distribuição de seus bens aos pobres, pedindo-lhe que transformasse sua casa em igreja. Aqui termina a Paixão. A história averiguou a existência dos mártires Valeriano e Tibúrcio, se bem que seja difícil estabelecer uma relação entre eles e santa Cecília.

O patrocínio da mártir romana à música sacra deveu-se a uma simples frase que se lê na Paixão, segundo a qual a jovem esposa, no dia das núpcias, “enquanto os órgãos tocavam, cantava em seu coração tão-só para o Senhor”. Aceita-se que suas relíquias, originariamente guardadas nas catacumbas de São Calisto, ao lado da Cripta dos Papas, tenham sido transferidas pelo papa Pascoal I (817-824) para a basílica do Trastévere, a ela dedicada.

LITURGIA DIARIA

Primeira Leitura (1Mc 4,36-37.52-59)
Leitura do Primeiro Livro dos Macabeus.
36Naqueles dias, Judas e seus irmãos disseram: “Nossos inimigos foram esmagados. Vamos purificar o lugar santo e reconsagrá-lo”. 37Todo o exército então se reuniu e subiu ao monte Sião. 52No vigésimo quinto dia do nono mês, chamado Casleu, do ano cento e quarenta e oito, levantaram-se ao romper da aurora 53e ofereceram um sacrifício conforme a Lei, sobre o novo altar dos holocaustos que haviam construído.54O altar foi novamente consagrado ao som de cânticos, acompanhados de cítaras, harpas e címbalos, na mesma época do ano e no mesmo dia em que os pagãos o haviam profanado. 55Todo o povo prostrou-se com o rosto em terra para adorar e louvar a Deus que lhes tinha dado um feliz triunfo. 56Durante oito dias, celebraram a dedicação do altar, oferecendo com alegria holocaustos e sacrifícios de comunhão e de louvor. 57Ornaram com coroas de ouro e pequenos escudos a fachada do templo. Reconstruíram as entradas e os alojamentos, nos quais puseram portas. 58Grande alegria tomou conta do povo, pois fora reparado o ultraje infligido pelos pagãos. 59De comum acordo com os irmãos e toda a assembleia de Israel, Judas determinou que os dias da dedicação do altar fossem celebrados anualmente com alegres festejos, no tempo exato, durante oito dias, a partir do dia vinte e cinco do mês de Casleu.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

Responsório (1Cr 29,10-12)
— Queremos celebrar o vosso nome glorioso.
— Queremos celebrar o vosso nome glorioso.
— Bendito sejais vós, ó Senhor Deus, Senhor Deus de Israel, o nosso pai, desde sempre e por toda a eternidade!
— A vós pertencem a grandeza e o poder, toda a glória, esplendor e majestade, pois tudo é vosso: o que há no céu e sobre a terra!
— A vós, Senhor, também pertence a realeza, pois sobre a terra, como rei, vos elevais. Toda glória e riqueza vêm de vós!
— Sois o Senhor e dominais o universo, em vossa mão se encontra a força e o poder, em vossa mão tudo se afirma e tudo cresce!
Evangelho (Lc 19,45-48)
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 45Jesus entrou no Templo e começou a expulsar os vendedores. 46E disse: “Está escrito: ‘Minha casa será casa de oração’. No entanto, vós fizestes dela um antro de ladrões”. 47Jesus ensinava todos os dias no Templo. Os sumos sacerdotes, os mestres da Lei e os notáveis do povo procuravam modo de matá-lo.48Mas não sabiam o que fazer, porque o povo todo ficava fascinado quando ouvia Jesus falar.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Entrevista do Padre José de Fátima - Diário de Caratinga


Nesse Dia da Consciência Negra, o que podemos comemorar?
A luta pela liberdade dos negros brasileiros que jamais cessou. Em 1994 na cidade de Inhapim com significativo capitulo de nossa história vinha átona uma ação de homens e mulheres do grupo Tá no Sangue e a partir deste momento começamos a trabalhar a consciência crítica de nossos irmãos negros dessa região em que mulheres e homens de todas as idades ingressaram no nosso trabalho tanto na área da saúde, da educação e social dentro das Escolas e Faculdades em toda a região.

Como o senhor avalia as conquistas do movimento negro nos últimos vinte anos no Brasil?
A temática da Incultural ganhou o significa teórico e urgência pratica porque entre mentes a maioria dos cristão se acha no hemisfério sul, aonde chegou o Cristiano em consequência da colonização e expansão euro peia, e o cristianismo oriental foi reconhecido claramente em sua particularidade cultural.Os debates encontram-se ae em estreita conexão com a pratica da fé das diversas culturas locai que tentam levar á unidade da fé e vida ou respectivamente desejam superar a alienação cultural do cristianismo, tal como se manifestou em diversos campos liturgia, trabalhos, e animações festivas. Assim os cristão na África , Ásia, America Latina e Oceania, interessam demolir sua hipoteca histórica por dupla herança o “colonial e o tridentino”, evitando outra dominação ocidental , cultural, ou positivamente: trata-se um cristianismo autentico, africano, asiático, afro americano e afro descendente.(COLLET,G.Inculturação,p.394). O teólogo Padre Mario França Miranda afirma que: O que constitui a realidade mais original, previa em qualquer inculturação e a própria iniciativa de Deus de comunicar-se ao seres humanos... Auto comunicação de Deus somente chega a sua meta a medida que é acolhida pelo ser humano.Mesmos reafirmando sua dimensão objetiva, deve-se reconhecer que acolhida da fé é parti constitutiva da realidade da revelação de Deus. Pois e também auto comunicação de Deus (Espírito Santo) que desvela nas palavras humanas e nos fatos históricos sua própria presença e atuação do mundo. Daí o motivo dos fieis serem sujeitos ativos ao testemunhar “revelação” e transmitir “tradição” ação de Deus. (Miranda França, Inculturação da fé, 267 a 268)

De que formas o racismo à brasileira se mostra mais efetivo e difícil de ser combatido?
São grandes os desafios de um processo coletivo dessa dimensão dialogar com as diversidades culturais entender o imaginário e os valores de cada cultura dentro do seu contexto peculiar está aberto para solução e problemas diferenciados estabelecer uma relação dialética entre tradição e inovação. Num segundo momento pode revelar um universo rico em símbolos e significados. O que me leva a crer que estamos vivendo em um momento singular. Um momento em que o olhar humano volta a sua atenção para o diferente sem trata-lo, mas como negativa ou equivocado, mas simplesmente como diferente.Dar a importância o dialogo entre as religiões e as culturas já como conjunto de relações inter religiosas que ajudam construir positivamente as pessoas, as comunidades e as religiões para um crescimento enriquecimento mútuo e recíproco.Contato, aproximação e relacionamento respeitoso com grupos, religiões igreja não cristãs com o judaísmo,islamismo, religiões afro brasileiras, para citar alguns exemplos. Em relação ao plunarismos religioso, característica da situação cultural atual, o dialogo e as praticas serão fortes apelos para uma relação, mas pura e profunda para com todos e para com Deus.

Quanto já se avançou? Quais são as dificuldades e os obstáculos que permanecem?
O negro e a etnia negra têm o papel e um significado na formação e desenvolvimento no país. A história do Brasil, em grande parte confundiram-se com a história da comunidade negra. Tem uma importância econômica, social, política, religiosa e cultural na construção hoje no Brasil. Não se pode pensar na história o no futuro do país sem a presença do negro e da negra seja ele organizado ou não. A sociedade brasileira foi contagiada pelo jeito de ser da comunidade negra os valores foram entanto de maneiro sutil sem que ninguém percebe e foi se torando uma realidade fecunda.A experiência da comunidade negra fez se sentir vagarosamente imperceptivelmente hoje não a mais como abortar da cultura brasileira a influencia da comunidade negra a cultura negra não é um modelo vazio fechado, porque na verdade ela incorpora as varias etnias que foram transportadas, para o Brasil durante mais de três séculos que desafiaram, e hoje mais do que, nunca desafiam a sociedade Brasileira no espaço conquistado ou conseguido. A criatividade cultural negra é nas danças, nos cantos, na oralidade e capoeira, qualquer acontecimento da comunidade atinge toda a coletividade: o nascimento, festa familiares, e também a morte por englobasse em um todo que vive, acredita. Hora alegre, hora senti-se a perda. A espiritualidade do negro e da negra e revelada pelo seu jeito próprio de ser, com sua louvação própria, em um louvor que brota a partir de uma experiência própria. Hora o negro e o negro busca falar, rezar sua negritude com toda energia, expressando o que mais profundo ele tem que é a dança, os gestos, a ligação com a natureza a capoeira e o atabaque e etc.

Como o senhor avalia as políticas públicas voltadas ao enfrentamento ao racismo?
O Brasil tem dívida para com a África. As igrejas podem crescer mais com as comunidades afro-descendentes, de forma efetiva e comprometida com sua causa, com ações afirmativas e políticas públicas e mudando psicologicamente a maneira de resgatar a dívida. Digo:
Fomentar e fortalecer os grupos de base nas comunidades. O melhor caminho da evangelização é com compromisso missionário dos negros e das negras que assumem seu compromisso de batizados.
Incentivar a solidariedade e o diálogo com as instancias da sociedade civil que representam o povo negro e outros grupos solidários que lutam e se comprometem com a recuperação da dignidade dos afro-brasileiros . A luta pela cidadania é ainda um desafio presente.
A continuidade da reflexão teológica afro-brasileira que ilumina as práticas pastorais que são plurais. Constituir uma equipe teológica que possa levar adiante esta iniciativa que a PAB/CNBB, através de seu secretariado?
Vivenciar a liturgia das comunidades com espírito cristão evangelizador. A liturgia é sempre de louvor, oração e celebração da vida. A seriedade na preparação é compromisso de todos nós.
Assumir dos desafios que a Conferência de Aparecida propõe para a Igreja, especialmente o Projeto da Missão Continental.
Incentivar as vocações sacerdotais e religiosas que acenam para uma perspectiva, mas diversa de vida eclesial.
Incentivar a solidariedade e o dialogo com as instâncias da sociedade civil que representam o povo negro e outros grupos solidários que lutam e se comprometem com a recuperação da dignidade dos afro-brasileiros.A luta pela cidadania e ainda um desafio presente.
Coordenador Diocesano de Pastoral Afro Brasileira da Diocese de Caratinga Padre José de Fátima Rosa
Paróquia Nossa Senhora Aparecida-Dom Cavati –Mg
20 de Novembro de 2013
I Fórum Regional da Igualdade Racial
Tema: Negritude Cultura e Cidadania .
Dia 23 - Palestras: Políticas publicas: Política Nacional de Promoção da Igualdade Racial nos estados e Municípios : ( Estatuto e Conversão 169) –Maria do Carmo Ferreira da Silva (Cacá) .Assessora Política.Desafios da gestão em Minas Gerência de Promoção da Igualdade Racial (GPIR)/SEDESE-MG.Prof.Ronaldo Antônio Pereira da Silva,Presidente Conselho (CONEPIR) Clever Alves Machado ,Gerente da Igualdade Racial/SEDESE.
Palestra: COMUNIDADES QUILOMBOLAS: DIREITOS E CONFLITOS. Federação Estadual Quilombola de Minas Gerais N’AGOLO-Sandra Maria da Silva Andrade e Centro de Estudos Eloy Ferreira da Silva-CEDEFES-Agda Marina F.Moreira.
Dia 24- Missa Afro de encerramento ás 14:00horas.
Matriz Nossa Senhora Aparecida de Dom Cavati.
Email: paroquiadomcavati@hotmail.com
Facebook: facebook.com/paroquia.domcavati


Dia Nacional Da Consciência Negra


No dia 20 de novembro comemora-se o Dia Nacional da Consciência Negra, em homenagem à morte de Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares.

O quilombo era uma localidade situada na Serra da Barriga, onde escravos se refugiavam. Com o passar dos anos, chegou a atingir uma população de vinte mil habitantes, em razão do aumento das fugas dos escravos.

Os escravos serviam para fazer os trabalhos pesados que o homem branco não realizava, eles não tinham condições dignas de vida, eram maltratados, apanhavam, ficavam amarrados dia e noite em troncos, eram castigados, ficavam sem água e sem comida, suas casas eram as senzalas, onde dormiam no chão de terra batida.

Muitas pessoas eram contra essa forma de tratar os negros e várias tentativas aconteceram ao longo da história para defender seus direitos. Em 1871 a Lei do Ventre Livre libertou os filhos de escravos que ainda iriam nascer; em 1885 a Lei dos Sexagenários deu direito à liberdade aos escravos com mais de sessenta anos.

Mas Princesa Isabel foi a responsável pela libertação dos escravos, quando assinou a Lei Áurea, em 13 de maio de 1888, dando-os direito de ir embora das fazendas em que trabalhavam ou de continuar morando com seus patrões, como empregados e não mais como escravos.

O dia da consciência negra é uma forma de lembrar o sofrimento dos negros ao longo da história, desde a época da colonização do Brasil, tentando garantir seus direitos sociais.

Hoje temos várias leis que defendem esses direitos, como a de cotas nas universidades, pois acredita-se que, em razão dos negros terem sido marginalizados após o período de escravidão, não conseguiram conquistar os mesmos espaços de trabalho que o homem branco.

Na época da escravidão os negros não tinham direito ao estudo ou a aprender outros tipos de trabalho que não fossem os braçais, ficando presos a esse tipo de tarefa.

Muitos deles, estando libertos, continuaram na mesma vida por não terem condições de se sustentar.

O dia da consciência negra é marcado pela luta contra o preconceito racial, contra a inferioridade da classe perante a sociedade. Além desses assuntos, enfatizam sobre o respeito enquanto pessoas humanas, além de discutir e trabalhar para conscientizar as pessoas da importância da raça negra e de sua cultura na formação do povo brasileiro e da cultura do nosso país.

Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia

SANTO DO DIA

Santo Edmundo
+ 870

20 de Novembro - Santo Edmundo

Edmundo é um santo mais vivo na memória do povo da Inglaterra do que nos documentos históricos. Mesmo porque os registros trazem dados sobre o seu reinado e sua morte, enquanto sobre sua origem poucas são as informações. Sabemos apenas que Edmundo era cristão, filho do rei Alkmund, da Saxônia, que, posteriormente, teria sido adotado pelo rei das regiões da Inglaterra oriental, a Estanglia.

Aos quatorze anos de idade, tornou-se o último rei daquele território. Era um tempo duríssimo para toda a Inglaterra, agredida, constantemente, pelos sanguinários bárbaros dinamarqueses que invadiam a saqueavam seus vilarejos. Esses bárbaros eram comandados por três irmãos: Halfdene, Ivarr e Ubba. Em suas investidas, além de saquear os povoados, exigiam um resgate para não destruírem as vilas.

No ano de 869, os dinamarqueses irromperam uma grande invasão nos domínios do rei Edmundo. Para defender seu povo e o reino, ele reuniu seu pequeno exército e combateu os invasores, mais equipados e em maior número. Desse modo, ele acabou como prisioneiro de seus opositores.

Os dinamarqueses ofereceram ao rei Edmundo a possibilidade de manter sua vida e a coroa caso renegasse a fé e se proclamasse vassalo. O rei rejeitou a proposta por duas vezes. Dessa maneira, selou seu destino. Morreu traspassado pelas flechas dos bárbaros pagãos no dia 20 de novembro de 870. O desaparecimento do rei Edmundo levou ao fim o reino da Estanglia. Mas a Inglaterra se fortaleceu sob seu nome, e o jovem rei morto tornou-se uma bandeira.

Antes do final do século IX, as moedas cunhadas durante o seu reinado já eram chamadas "penny of Edmund". A sua veneração tornou-se o culto de maior devoção do povo inglês. Foi canonizado e proclamado padroeiro da Inglaterra, recebendo as homenagens dos devotos no dia de sua morte.

As relíquias mortais de santo Edmundo foram sepultadas em Beadoricesworth, que hoje se chama Bury St. Edmund, na região de Cambridge. Atualmente, existe uma congregação de sacerdotes ingleses chamados Padres de Santo Edmundo.

LITURGIA DIARIA

33º Semana Comum – Quarta-feira 20/11/13
Primeira Leitura (2Mc 7,1.20-31)

Leitura do Segundo Livro dos Macabeus.
Naqueles dias, 1aconteceu que foram presos sete irmãos, com sua mãe, aos quais o rei, por meio de golpes de chicote e de nervos de boi, quis obrigar a comer carne de porco, que lhes era proibida. 20Mas especialmente admirável e digna de abençoada memória foi a mãe, que, num só dia, viu morrer sete filhos, e tudo suportou valorosamente por causa da esperança que depositou no Senhor. 21Cheia de nobres sentimentos, ela exortava a cada um na língua de seus pais e, revestindo de coragem varonil sua alma de mulher, dizia-lhes: 22“Não sei como aparecestes em minhas entranhas: não fui eu quem vos deu o espírito e a vida nem fui eu quem organizou os elementos dos vossos corpos.
23Por isso, o Criador do mundo, que formou o homem na sua origem e preside à geração de todas as coisas, ele mesmo, na sua misericórdia, vos dará de novo o espírito e a vida, pois agora vos desprezais a vós mesmos, por amor às suas leis”.24Antíoco julgou que ela o desprezasse e suspeitou que o estivesse insultando. Como o mais novo dos irmãos ainda estivesse vivo, o rei tentava persuadi-lo. E não só com palavras, mas também com juramento, prometeu fazê-lo rico e feliz, além de torná-lo seu amigo e confiar-lhe altas funções, contanto que abandonasse as leis de seus antepassados.
25Vendo que o jovem não lhe prestava nenhuma atenção, o rei chamou a mãe e exortou-a a dar conselhos ao rapaz, para que salvasse a sua vida. 26Como ele insistisse com muitas palavras, ela concordou em persuadir o filho. 27Inclinou-se então para ele e, zombando do cruel tirano, assim falou na língua de seus pais: “Filho, tem compaixão de mim, que te trouxe nove meses em meu seio e por três anos te amamentei; que te criei e eduquei até a idade que tens, sempre cuidando do teu sustento. 28Eu te peço, meu filho: contempla o céu e a terra e observa tudo o que neles existe. Reconhece que não foi de coisas existentes que Deus os fez, e que também o gênero humano surgiu da mesma forma. 29Não tenhas medo desse carrasco. Pelo contrário, sê digno de teus irmãos e aceita a morte, a fim de que eu torne a receber-te com eles no tempo da misericórdia”.
30Mal tinha ela acabado de falar, o jovem declarou: “Que esperais? Não obedecerei às ordens do rei, mas aos mandamentos da Lei dada aos nossos pais por Moisés.31E tu, que inventaste toda espécie de maldades contra os hebreus, não escaparás às mãos de Deus”.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

Responsório (Sl 16)

— Ao despertar me saciará vossa presença, ó Senhor!
— Ao despertar me saciará vossa presença, ó Senhor!
— Ó Senhor, ouvi a minha justa causa, escutai-me e atendei o meu clamor! Inclinai o vosso ouvido à minha prece, pois não existe falsidade nos meus lábios!
— Os meus passos eu firmei na vossa estrada, e por isso os meus pés não vacilaram. Eu vos chamo, ó meu Deus, porque me ouvis, inclinai o vosso ouvido e escutai-me!
— Protegei-me qual dos olhos a pupila e guardai-me, à proteção de vossas asas. Mas eu verei, justificado, a vossa face e ao despertar me saciará vossa presença.
Evangelho (Lc 19,11-28)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 11Jesus acrescentou uma parábola, porque estava perto de Jerusalém e eles pensavam que o Reino de Deus ia chegar logo. 12Então Jesus disse:
“Um homem nobre partiu para um país distante, a fim de ser coroado rei e depois voltar. 13Chamou então dez dos seus empregados, entregou cem moedas de prata a cada um e disse: ‘Procurai negociar até que eu volte’.
14Seus concidadãos, porém, o odiavam, e enviaram uma embaixada atrás dele, dizendo: ‘Nós não queremos que esse homem reine sobre nós’. 15Mas o homem foi coroado rei e voltou. Mandou chamar os empregados, aos quais havia dado o dinheiro, a fim de saber quanto cada um havia lucrado. 16O primeiro chegou e disse: ‘Senhor, as cem moedas renderam dez vezes mais’. 17O homem disse: ‘Muito bem, servo bom. Como foste fiel em coisas pequenas, recebe o governo de dez cidades’.
18O segundo chegou e disse: ‘Senhor, as cem moedas renderam cinco vezes mais’.19O homem disse também a este: ‘Recebe tu também o governo de cinco cidades’.20Chegou o outro empregado e disse: ‘Senhor, aqui estão as tuas cem moedas que guardei num lenço, 21pois eu tinha medo de ti, porque és um homem severo. Recebes o que não deste e colhes o que não semeaste’. 22O homem disse: ‘Servo mau, eu te julgo pela tua própria boca. Tu sabias que eu sou um homem severo, que recebo o que não dei e colho o que não semeei. 23Então, por que tu não depositaste meu dinheiro no banco? Ao chegar, eu o retiraria com juros’. 24Depois disse aos que estavam aí presentes: ‘Tirai dele as cem moedas e dai-as àquele que tem mil’. 25Os presentes disseram: ‘Senhor, esse já tem mil moedas!’ 26Ele respondeu: ‘Eu vos digo: a todo aquele que já possui, será dado mais ainda; mas àquele que nada tem, será tirado até mesmo o que tem. 27E quanto a esses inimigos, que não queriam que eu reinasse sobre eles, trazei-os aqui e matai-os na minha frente’”. 28Jesus caminhava à frente dos discípulos, subindo para Jerusalém.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

terça-feira, 19 de novembro de 2013

SANTO DO DIA

São Rafael de São José 
"José Kalinowski"
1835-1907

19 de Novembro - São Rafael de São José

Nascido no dia 1o de setembro de 1835, em Vilna, capital da Lituânia, São Rafael de São José era filho do casal André e Josefina, ambos de famílias nobres. Foi batizado com o nome de José e educado pelos pais dentro da religião cristã. Aos oito anos, ingressou no Instituto para os Nobres, da sua cidade natal, onde seu pai era professor e diretor.

Na juventude, pensando em cursar estudos superiores, o pai sugeriu-lhe que freqüentasse a universidade de agronomia, mas ele preferiu estudar engenharia civil. Em 1852, foi para a Rússia, onde ficou durante dois anos, mas não conseguiu vaga na Universidade de Petersburgo, Então, matriculou-se na Escola Militar de Engenharia.

A sua fé durante a vida juvenil decorreu à sombra do Santuário de Nossa Senhora do Carmo. Era um aluno brilhante, mas estudando perdeu a fé. Em 1855, terminado o curso básico, foi admitido para a Academia Militar Superior. Seus dotes morais e sua inteligência realmente eram muito evidenciados Atingiu altos postos na carreira militar, apesar de que não era essa vida que pretendia, mas a Providência Divina o guiava nessa direção.

Em janeiro de 1863, apesar de ter renunciado, foi convidado para o cargo de ministro da Guerra da Lituânia. Assumiu, porque havia estourado a guerra contra a Polônia, para lutar pela liberdade do seu povo e nação. Mas, ao mesmo tempo, também se reconciliou com a fé. Nesse mesmo ano se confessou, comungou e iniciou uma vida de intensa espiritualidade e devoção a Jesus, José e Maria.

Os lituanos foram os perdedores e ele acabou prisioneiro. Foi deportado para a Sibéria, levando consigo apenas o Evangelho, o livro "Imitação de Cristo" e um crucifixo bento, presente de uma de suas irmãs. Foram dez anos no campo de concentração passados nos trabalhos forçados e rezando com seus companheiros.

Libertado e repatriado, entrou na Ordem dos Carmelitas Descalços de Graz, aos quarenta e dois anos de idade, em 1877. Vestiu o hábito dos carmelitas e tomou o nome de Rafael de São José, em 1882, quando recebeu a ordenação sacerdotal.

Distinguiu-se no zelo pela unidade da Igreja e no apostolado infatigável do sacramento da reconciliação. Foi trabalhar no Convento de Cezerna, na Polônia, país em que fundou diversas comunidades.

O grande restaurador da Ordem dos Carmelitas na Polônia morreu no dia 15 de novembro de 1907, em Vadovice, cidade natal do papa João Paulo II, que o canonizou em 1991. A festa em memória a são Rafael de São José foi indicada para o dia 19 de novembro.

LITURGIA DIARIA

S. Roque G., Afonso R., João C. – Terça-feira 19/11/13
Primeira Leitura (2Mc 6,18-31)
Leitura do Segundo Livro dos Macabeus.
18Eleazar era um dos principais doutores da Lei, homem de idade avançada e de venerável aparência. Quiseram obrigá-lo a comer carne de porco, abrindo à força sua boca. 19Mas ele, preferindo morrer gloriosamente a viver desonrado, caminhou espontaneamente para a tortura da roda, 20depois de ter cuspido o que lhe haviam posto na boca. Assim deveriam proceder os que têm a coragem de recusar aquilo que nem para salvar a vida é lícito comer. 21Os encarregados desse ímpio banquete ritual, que conheciam Eleazar desde muito tempo, chamaram-no à parte e insistiram para que mandasse trazer carnes cujo uso lhes era permitido e que ele mesmo tivesse preparado, apenas fingisse comer carnes provenientes do sacrifício, conforme o rei ordenara. 22Agindo assim evitaria a morte, aproveitando esta oportunidade que lhe davam em consideração à velha amizade. 23Mas ele tomou uma nobre resolução digna da sua idade, digna do prestígio de sua velhice, dos seus cabelos embranquecidos com honra, e da vida sem mancha que levara desde a infância. Uma resolução digna, sobretudo, da santa legislação instituída pelo próprio Deus. E respondeu coerentemente, dizendo que o mandassem logo para a mansão dos mortos. 24E acrescentou: “Usar desse fingimento seria indigno da nossa idade. Muitos jovens ficariam convencidos de que Eleazar, aos noventa anos, adotou as normas de vida dos estrangeiros; 25seriam enganados por mim, por causa do fingimento que eu usaria para salvar um breve resto de vida. De minha parte eu atrairia sobre minha velhice a vergonha e a desonra. 26E ainda que escapasse por um momento ao castigo dos homens, eu não poderia, nem vivo nem morto, fugir das mãos do Todo-poderoso. 27Se, pelo contrário, eu agora renunciar corajosamente a esta vida, vou mostrar-me digno de minha velhice, 28e deixarei aos jovens o nobre exemplo de como se deve morrer, com entusiasmo e generosidade, pelas veneráveis e santas leis”.
Ditas estas palavras, caminhou logo para o suplício. 29Os que o conduziam, transformaram em brutalidade a benevolência manifestada pouco antes. E consideraram loucas as palavras que ele acabara de dizer. 30Eleazar, porém, estando para morrer sob os golpes, disse ainda entre os gemidos: “O Senhor, em sua santa sabedoria, vê muito bem que eu, podendo escapar da morte, suporto em meu corpo as dores cruéis provocadas pelos açoites, mas em minha alma suporto-as com alegria, por causa do temor que lhe tenho”. 31Assim Eleazar partiu desta vida. Com sua morte deixou um exemplo de coragem e um modelo inesquecível de virtude, não só para os jovens, mas também para toda a nação.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
Responsório (Sl 3)
— É o Senhor quem me sustenta e me protege!
— É o Senhor quem me sustenta e me protege!
— Quão numerosos, ó Senhor, os que me atacam; quanta gente se levanta contra mim! Muitos dizem, comentando a meu respeito: “Ele não acha a salvação junto de Deus!”
— Mas sois vós o meu escudo protetor, a minha glória que levanta minha cabeça! Quando eu chamei em alta voz pelo Senhor, do Monte santo ele me ouviu e respondeu.
— É o Senhor quem me sustenta e me protege!
— Eu me deito e adormeço bem tranquilo; acordo em paz, pois o Senhor é meu sustento. Não terei medo de milhares que me cerquem e furiosos se levantem contra mim. Levantai-vos, ó Senhor, vinde salvar-me!
Evangelho (Lc 19,1-10)
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 1Jesus tinha entrado em Jericó e estava atravessando a cidade.2Havia ali um homem chamado Zaqueu, que era chefe dos cobradores de impostos e muito rico. 3Zaqueu procurava ver quem era Jesus, mas não conseguia, por causa da multidão, pois era muito baixo. 4Então ele correu à frente e subiu numa figueira para ver Jesus, que devia passar por ali. 5Quando Jesus
chegou ao lugar, olhou para cima e disse: “Zaqueu, desce depressa! Hoje eu devo ficar na tua casa”. 6Ele desceu depressa, e recebeu Jesus com alegria. 7Ao ver isso, todos começaram a murmurar, dizendo: “Ele foi hospedar-se na casa de um pecador!”8Zaqueu ficou de pé, e disse ao Senhor: “Senhor, eu dou a metade dos meus bens aos pobres, e se defraudei alguém, vou devolver quatro vezes mais”.
9Jesus lhe disse: “Hoje a salvação entrou nesta casa, porque também este homem é um filho de Abraão. 10Com efeito, o Filho do Homem veio procurar e salvar o que estava perdido”.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

SANTO DO DIA

Santo Frediano
Século VI

18 de Novembro - São Frediano

Frigianu ou Frigdianus, assim os registros antigos indicam seu nome, teria nascido na Irlanda, numa data desconhecida do século IV. Cristão e monge, teria saído de sua terra natal como peregrino e estudante, com destino a Roma. Mais tarde, existe a notícia de sua permanência na Itália, nos arredores da cidade de Luca, na Toscana, vivendo como ermitão.

A presença do monge foi notada pela população tipicamente rural, sempre castigada pelas enchentes do rio Serchio que ladeava a cidade. A sua vida austera, de trabalho, oração e penitência, somada à sabedoria e cultura, logo se fizeram evidentes. Também sobressaia sua energia e liderança.

O clero local e o povo decidiram que Frediano era o cidadão mais indicado para seu bispo. Possuía os dotes naturalmente sempre valorizados, e que, especialmente nesse período histórico tão tumultuado do país, eram essenciais. Foi eleito e consagrado bispo de Luca em 560. Certamente, um fato inusitado.

Utilizou toda a ciência que possuía sobre matemática, engenharia, agricultura e hidrografia, para ajudar a população. As suas ações logo ganhavam fama de prodígio. O mais divulgado, e que o celebrizou, foi o que cita o desvio do curso do rio Serchio e do conseqüente beneficio causado a toda a zona rural de Luca. Segundo a tradição, Frediano traçou com um restelo o novo curso do rio, no qual, por meio de um prodígio, as águas se canalizaram imediatamente. Conduziu o rebanho de sua diocese com muito zelo e caridade. Sempre cuidando dos pobres, era incansável, na busca de esmolas para construir asilos, creches, hospitais, igrejas e mosteiros. O bispo Frediano morreu no dia 18 de março de 588.

A partir de então, a fama de santidade de Frediano e o célebre episódio do rio Serchio expandiram-se e a sua devoção se fez ainda mais intensa. Foi até citada no livro "Diálogos", escrito pelo papa São Gregório Magno, seu contemporâneo. Também as congregações que se estabeleceram na sua basílica, em Luca, difundiram-lhe o culto.

Depois, o impulso veio do fato de, em pleno período medieval, para evitar saques por parte dos piratas e invasores, o corpo de são Frediano ter sido sepultado num lugar escondido no cemitério da igreja. E ele só foi localizado por acaso, muitos meses depois, durante o sepultamento de uma jovem, que quase foi colocada onde era o seu túmulo.

Tempos depois, sua obra floresceu na bem antiga e pequena comunidade monástica, os conhecidos "Cônegos de São Frediano", os quais o bispo Anselmo de Baggio, quando se tornou papa Alexandre II, indicou para dirigir o Mosteiro de São João de Luterano, em Roma.

A sua festa ocorre no dia 18 de novembro, data que recorda o traslado das suas relíquias, no século XI, para a atual Basílica de São Frediano, em Luca.

LITURGIA DIARIA

33º Semana Comum – Segunda-feira 18/11/13

Primeira Leitura (1Mc 1,10-15.41-43.54-57.62-64)
Leitura do Primeiro Livro dos Macabeus.
Naqueles dias, 10brotou uma raiz iníqua, Antíoco Epífanes, filho do rei Antíoco. Estivera em Roma, como refém, e subiu ao trono no ano cento e trinta e sete da era dos gregos. 11Naqueles dias, apareceram em Israel pessoas ímpias, que seduziram a muitos, dizendo: “Vamos fazer uma aliança com as nações vizinhas, pois, desde que nos isolamos delas, muitas desgraças nos aconteceram”. 12Estas palavras agradaram, 13e alguns do povo entusiasmaram-se e foram procurar o rei, que os autorizou a seguir os costumes pagãos. 14Edificaram em Jerusalém um ginásio, de acordo com as normas dos gentios. 15Aboliram o uso da circuncisão e renunciaram à aliança sagrada. Associaram-se com os pagãos e venderam-se para fazer o mal.41Então o rei Antíoco publicou um decreto para todo o reino, ordenando que todos formassem um só povo, obrigando cada um a abandonar seus costumes particulares.42Todos os pagãos acataram a ordem do rei 43e inclusive muitos israelitas adotaram sua religião, sacrificando aos ídolos e profanando o sábado. 54No dia quinze do mês de Casleu, no ano cento e quarenta e cinco, Antíoco fez erigir sobre o altar dos sacrifícios a Abominação da desolação. E pelas cidades circunvizinhas de Judá construíram altares. 53Queimavam incenso junto às portas das casas e nas ruas.56Os livros da Lei, que lhes caíam nas mãos, eram atirados ao fogo, depois de rasgados. 57Em virtude do decreto real, era condenado à morte todo aquele em cuja casa fosse encontrado um livro da Aliança, assim como qualquer pessoa que continuasse a observar a Lei. 62Mas muitos israelitas resistiram e decidiram firmemente não comer alimentos impuros. 63Preferiram a morte a contaminar-se com aqueles alimentos. E, não querendo violar a aliança sagrada, esses foram trucidados.64Uma cólera terrível se abateu sobre Israel.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
Responsório (Sl 118,53.61.134.150.155.158)
— Vivificai-me, ó Senhor, e guardarei vossa Aliança!
— Vivificai-me, ó Senhor, e guardarei vossa Aliança!
— Apodera-se de mim a indignação, vendo que os ímpios abandonam vossa lei.
— Mesmo que os ímpios me amarrem com seus laços, nem assim hei de esquecer a vossa lei.
— Libertai-me da opressão e da calúnia, para que eu possa observar vossos preceitos!
— Meus opressores se aproximam com maldade; como estão longe, ó Senhor, de vossa lei!
— Como estão longe de salvar-se os pecadores, pois não procuram, ó Senhor, vossa vontade!
— Quando vejo os renegados, sinto nojo, porque foram infiéis à vossa lei.
Evangelho (Lc 18,35-43)
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.

35Quando Jesus se aproximava de Jericó, um cego estava sentado à beira do caminho, pedindo esmolas. 36Ouvindo a multidão passar, ele perguntou o que estava acontecendo. 37Disseram-lhe que Jesus Nazareno estava passando por ali. 38Então o cego gritou: “Jesus, filho de Davi, tem piedade de mim!” 39As pessoas que iam na frente mandavam que ele ficasse calado. Mas ele gritava mais ainda: “Filho de Davi, tem piedade de mim!” 40Jesus parou e mandou que levassem o cego até ele. Quando o cego chegou perto, Jesus perguntou: 41“Que queres que eu faça por ti?” O cego respondeu: “Senhor, eu quero enxergar de novo”. 42Jesus disse: “Enxerga, pois, de novo. A tua fé te salvou”. 43No mesmo instante, o cego começou a ver de novo e seguia Jesus, glorificando a Deus. Vendo isso, todo o povo deu louvores a Deus.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor