sábado, 16 de fevereiro de 2013

Santo do dia.


Santo Onésimo

16 de Fevereiro


Santo OnésimoBispo e mártir, Santo Onésimo teve em sua história São Paulo e também os amigos dele. O que se sabe concretamente sobre Onésimo está testemunhado na carta de São Paulo a Filémon que começa assim: “Paulo, prisioneiro de Jesus Cristo, e seu irmão Timóteo, a Filémon, nosso muito amado colaborador”(Filémon 1,1). Foi nessa missão de São Paulo que ele encontrou-se com um fugitivo escravo chamado Onésimo, cujo nome significa, em grego, útil.

Onésimo abandonou a casa de seu senhor, provavelmente levando os bens próprios deste. A partir do versículo 8, São Paulo, pede para seu amigo uma intercessão. “Por esse motivo, se bem que eu tenha plena autoridade em Cristo para prescrever-te o que é da tua obrigação, prefiro fazer apenas um apelo para a sua caridade. Eu, Paulo, idoso como estou e, agora, preso por Jesus Cristo, venho suplicar-te em favor deste meu filho que gerei na prisão: Onésimo”(Filémon 1,8-10). Esta expressão de São Paulo, de gerar, significa evangelizar, cuidar; não apenas dar a conhecer a Cristo, mas acompanhar o crescimento do cristão.

Era assim o relacionamento de amor entre Paulo e Onésimo. Mas São Paulo sabia que Onésimo precisava ir ao encontro de Filémon. Então, prossegue: “Ele poderá ter sido de pouca serventia para ti, mas agora poderá ser útil tanto para ti quanto para mim. Torno a enviá-lo para junto de ti e é como se fosse o meu próprio coração, que é amor do apóstolo, um amor que se compadece e que toma a causa”. Por isso, não só Onésimo foi ao encontro de Filémon, como este o dispensou e o perdoou.

O santo de hoje ajudou São Paulo em sua missão e chegou a ser escolhido como Bispo que, por amor a Cristo, deixou-se apedrejar, perdoando a todos e sendo testemunho para os cristãos.

Santo Onésimo, rogai por nós!

Evangelho


 (Lucas 5,27-32)

Sábado, 16 de Fevereiro de 2013
Sábado depois das Cinzas


— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor!

Naquele tempo, 27Jesus viu um cobrador de impostos, chamado Levi, sentado na coletoria. Jesus lhe disse: “Segue-me”. 28Levi deixou tudo, levantou-se e o seguiu.
29Depois, Levi preparou em casa um grande banquete para Jesus. Estava aí grande número de cobradores de impostos e outras pessoas sentadas à mesa com eles. 30Os fariseus e seus mestres da Lei murmuravam e diziam aos discípulos de Jesus: “Por que vós comeis e bebeis com os cobradores de impostos e com os pecadores?”
31Jesus respondeu: “Os que são sadios não precisam de médico, mas sim os que estão doentes. 32Eu não vim chamar os justos, mas sim os pecadores para a conversão”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

CNBB lança Campanha daFraternidade 2013 nesta quarta-feira


Qua, 13 de Fevereiro de 2013 08:00
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) lança nesta Quarta-feira de Cinzas (13 de fevereiro) a Campanha da Fraternidade 2013. Com o tema Fraternidade e Juventude e o lema “Eis-me aqui, envia-me”, neste ano em que o Brasil sediará a Jornada Mundial da Juventude, a campanha tem como objetivo acolher os jovens no contexto de mudança de época, propiciando caminhos para sua participação no seguimento de Jesus Cristo.

A Campanha da Fraternidade 2013 tem como objetivos específicos:
. Propiciar aos jovens um encontro pessoal com Jesus Cristo a fim de contribuir para sua vocação de discípulo missionário e para a elaboração de seu projeto pessoal de vida;
. Possibilitar aos jovens uma participação ativa na comunidade eclesial, que lhes seja apoio e sustento em sua caminhada, para que eles possam contribuir com seus dons e talentos;
. Sensibilizar os jovens para serem agentes transformadores da sociedade, protagonistas da civilização do amor e do bem comum.
Além das ações desenvolvidas pela coordenação nacional da Pastoral da Criança, através de seus meios de comunicação, a rede de voluntários atua neste período junto às paróquias apoiando as atividades da Campanha da Fraternidade.
A coordenadora nacional da Pastoral da Criança, irmã Vera Lúcia Altoé, convida os voluntários de todo o país para apoiar as ações da campanha em suas comunidades. "Tenho certeza que cada um de nós, lideranças da Pastoral da Criança, nos encontramos também comprometidos com o lema “Eis-me aqui, envia-me”. Constantemente somos interpelados para missão que o Senhor nos confiou", destaca irmã Vera.


Oração oficial da CF 2013
Tema: Fraternidade e Juventude
Lema: "Eis-me aqui, envia-me" (Is 6,8)

Pai santo, vosso Filho Jesus,
conduzido pelo Espírito
e obediente à vossa vontade,
aceitou a cruz como prova de amor à humanidade.

Convertei-nos e, nos desafios deste mundo,
tornai-nos missionários
a serviço da juventude.

Para anunciar o Evangelho como projeto de vida,
enviai-nos, Senhor;
para ser presença geradora de fraternidade,
enviai-nos, Senhor;
para ser profetas em tempo de mudança,
enviai-nos, Senhor;
para promover a sociedade da não violência,
enviai-nos, Senhor;
para salvar a quem perdeu a esperança,
enviai-nos, Senhor;
para...




Cardeais africanos estão entre os 14 nomes candidatos ao cargo de Papa


Além dos nigerianos a disputa pera ser o sucessor de São Pedro terá um argentino, um canadense, um filipino, um mexicano, dois brasileiros e hondurenho, além de um norte-americano.

    Os cardeais brasileiros Cláudio Hummes (foto 1) e João Braz Aviz (foto 5) são citados como possíveis candidatos à sucesso do papa Bento XVI
    Os cardeais brasileiros Cláudio Hummes (foto 1) e João Braz Aviz (foto 5) são citados como possíveis candidatos à sucesso do papa Bento XVI (Montagem de fotos da AFP )
    Quatorze cardeais são atualmente citados como prováveis sucessores de Bento XVI. A Nigéria figura na lista com três indicações e o Brasil, com dois. Na eleição do papa nenhum dos cardeais se apresenta como “candidato”, que deve ter menos de 80 anos.
    De acordo com a relação divulgada nessa segunda-feira (11), pela AFP, os “candidatos” são: Claudio Hummes (Brasil), Oscar Andrés Rodrigues Mandiaga (Honduras), Jorge Mario Bergoglio (Argentina), Norberto Rivera Carrera (México), João Braz de Aviz (Brasil), Luis Antonio Tagle (Filipinas), Peter Tukson (Nigéria), Cristoph Schonborn (Áustria), Peter Erdoe (Hungria), Angelo Scola (Itália), Marc Quellet (Canadá), Francis Arinze (Nigéria), John Onaiyekan (Nigéria) e Timothy Dolan (EUA).

    Santo do dia


    São Cláudio de La Colombiere

    15 de Fevereiro



    São Cláudio de La ColombiereNasceu na França, em 1641. Sua mãe, muito cedo, havia profetizado que seu filho seria um santo religioso. Não que isso o forçou, mas ajudou no seu discernimento. Passado um tempo, ele, pertencente e uma família religiosa, pôde fazer este caminho de seguimento a Cristo e entrou para a Companhia de Jesus.

    Dado aos estudos, aprofundou-se, lecionou e chegou a superior de um colégio jesuíta. Mas Deus tinha muitos planos para ele. Ele dizia: “Os planos de Deus nunca se realizam senão à custa de grandes sacrifícios” e pôde experimentar essa realidade. Ao ser o confessor do convento de Nossa Senhora da Visitação, conheceu a humilde e serva do Senhor, Margarida Maria Alacoque, que ia recebendo as promessas do Sagrado Coração de Jesus. Ele a orientou muito e pôde se aprofundar também nesta devoção; amor ao coração de Jesus. Amando o Senhor, pôde estar em comunhão também com o sacrifício e com a dor.

    Ele mergulhou o seu coração nessa devoção e pôde ajudar a santa, mas, por obediência, teve de ir para Londres onde sofreu incompreensões por parte de cristãos não católicos, ao ponto de calúnias o levarem ao julgamento e à prisão. Só não foi morto por causa da intervenção do rei da França, Luís XIV.

    São Cláudio de La Colombiere voltou para o berço da devoção ao Sagrado Coração de Jesus. Com 41 anos, partiu para a glória, como havia profetizado Margarida Maria Alacoque.

    O seu testemunho nos mostra que é do coração de Jesus que vem a santidade para o nosso coração.

    São Cláudio de La Colombiere, rogai por nós!

    Evangelho


    (Mateus 9,14-15)

    Sexta-Feira, 15 de Fevereiro de 2013
    Sexta-feira depois das Cinzas


    — O Senhor esteja convosco.
    — Ele está no meio de nós.
    — PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
    — Glória a vós, Senhor!

    Naquele tempo, 14os discípulos de João aproximaram-se de Jesus e perguntaram: “Por que razão nós e os fariseus praticamos jejuns, mas os teus discípulos não?”
    15Disse-lhes Jesus: “Por acaso, os amigos do noivo podem estar de luto enquanto o noivo está com eles? Dias virão em que o noivo será tirado do meio deles. Então, sim, eles jejuarão”.

    - Palavra da Salvação.
    - Glória a vós, Senhor.

    5 Urgências na Ação Evangelizadora



    Os planejamentos pastorais ora falam em “prioridades”, ora chamam de “programas” ou “perspectivas de ação”, aquilo que indicam como caminho para ação comunitária. As novas Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil, aprovadas para estes anos de 2011 a 2015, na 49ª Assembleia Geral dos Bispos do Brasil, chamam de “urgências” os cinco caminhos apontados para que toda a Igreja no nosso país realize a missão de evangelizar.O que são as Diretrizes?

    As Diretrizes Gerais, nomeadas pela sigla “DGAE”, são feitas a cada quatro anos e norteiam todos os planos diocesanos de pastoral, ou seja, apontam os rumos da ação evangelizadora no Brasil. O planejamento pastoral começou há quase 50 anos em nosso país, com um Plano de Emergência, que nos anos seguintes tomou o nome de “Pastoral de Conjunto”, “Pastoral Orgânica”, e, por fim, “Diretrizes Gerais”. Todos esses nomes atenderam a uma só finalidade: planejar a ação da Igreja como um corpo unido, ligado à Santa Sé, porém voltado para a realidade própria do Brasil. Um testemunho de unidade, porém respeitando as diferentes situações das dioceses nesse imenso país. As diretrizes não são normas, não são estatutos para serem obedecidos, mas também não são meras sugestões. Elas entendem acolher, e colocar, em palavras, o sopro do Espírito Santo. Pretendem ser expressão da encarnação do Reino de Cristo, na nossa história atual. E, nessa medida, nos obrigam, sim, a conhecê-las a fundo e moldar a nossa ação evangelizadora diocesana no rumo por elas apontado.
    Um plano de “urgências”
    As novas Diretrizes não são exatamente uma novidade. Elas retomam as diretrizes anteriores, que já estavam ajustadas com o Documento de Aparecida. Mas desde a Conferência de Aparecida (2007) já passaram quatro anos, muito progresso foi feito, há também dificuldades que vão surgindo. Por isso é preciso aprofundar, fazer novas escolhas, repropor as mesmas prioridades com outros acentos. Nesse meio tempo aconteceu o Sínodo da Palavra de Deus e a Exortação do Papa Bento XVI, a Verbum Domini, repleta de novas inspirações. Há uma percepção de que a cultura atual, a sociedade, a nossa gente, os comportamentos, os relacionamentos, e a própria fé, passam por uma transformação tão rápida e profunda, que é urgente também uma nova maneira de evangelizar. Há um fato contraditório: uma parte do mundo foge da religião, há posturas fortes contra a Igreja, um vale-tudo moral escancarado. Por outro lado, há uma procura também forte pela religião, mas por uma religião de milagres e prodígios, sem amor a Deus e ao próximo, sem ligar para a salvação em Cristo, o que vale é a prosperidade, a saúde física e afetiva. Há religiões fechadas em si mesmas, de crença cega, pouco racionais. Nesse contexto, há muitos dos nossos cristãos que desanimam, ou trocam de religião por bobagem, por não estarem muito comprometidos. O urgente, na visão das Diretrizes, não é a gente se afastar do mundo, da sociedade, e de seus problemas, mas buscar uma base mais sólida da nossa fé, para evangelizar com novo entusiasmo e com clareza de propostas.
    São cinco as “urgências na evangelização”, apontadas nas Diretrizes Gerais. Mas antes há um ponto de partida, sem o qual as propostas ficam sem nexo. Penso que todas as nossas lideranças, desde o padre, o diácono, os ministros, catequistas, as coordenações dos movimentos, as pastorais, vão estudar, juntos esse texto que nos coloca em sintonia com toda a Igreja. Mas faço aqui um resumo, não para substituir a leitura, mas para despertar o apetite dos Conselhos Paroquias de Evangelização, na busca de novos desafios.
    Partir de Jesus Cristo
    Em tempo de transformações radicais, faz-se necessário “voltar às fontes”. Assim, o ponto de partida para toda a evangelização é voltar a Jesus Cristo, recomeçar a partir dele. O que é que nele nos encanta? O que nos faz arder o coração? O que nos faz deixar tudo de lado para afirmar um amor incondicional a Ele? Como Ele se apresenta nos evangelhos? Há duas coisas que resumem o que há de mais decisivo em Jesus: estar voltado para os outros, para os discípulos, para os mais pobres, para os irmãos, e o oferecimento generoso de sua própria vida, que tem a sua expressão máxima na cruz. Em tempos de forte individualismo, de culto de si mesmo, de procura de satisfação pessoal, esse lado de Jesus desaparece por completo. Não há mais amor a Deus e ao próximo, perdão aos inimigos, nem comunhão de vida com os irmãos. As cinco urgências nos ajudam a voltar a Jesus Cristo com amor renovado.
    1ª urgência – partir em missão – Quem se apaixona por Jesus Cristo deve igualmente transbordar Jesus Cristo, no testemunho e anúncio da sua mensagem. E isso é urgente por causa da grande desinformação e até deformação da sua imagem, e da sua proposta nos dias de hoje. E os primeiros interlocutores desta missão somos nós mesmos, na medida em que estamos também nesse turbilhão de transformações. É urgente, porque o mundo que se afasta de Cristo e do seu Reino, começa perigosamente a destruir-se: aí estão a violência, a corrupção, o desrespeito, ameaças à vida e à convivência. Cada comunidade deve se perguntar: quais os grupos humanos que mais precisam da boa nova do evangelho: os afastados da igreja? Os jovens? Os doentes? Os presos? Moradores de rua? Não basta constatar, é preciso ir ao encontro deles: visitas aos locais de trabalho, moradias de estudantes, periferias, assentamentos, prisões, hospitais, visitação permanente nas casas. O nosso projeto missionário diocesano está caminhando. Mas, e nas paróquias e comunidades, como viver em permanente missão?
    2ª urgência – a iniciação cristã – Antigamente se tinha como pressuposto que as crianças aprendiam a religião na família. Não havia necessidade de preparação para o batismo. A catequese era breve e já estava feita a “iniciação”, quer dizer a preparação para o encontro com Cristo, para a vida toda. Hoje não é mais assim. A preparação imediata ao batismo e ao matrimônio acaba tendo pouco efeito. É preciso retomar a iniciação em todas as fases da vida, refazendo, fortalecendo e renovando o conhecimento e a convivência com Cristo em cada etapa. Daí a necessidade de uma catequese geral, básica para todos, e ainda uma formação mais especializada para aqueles que assumem o trabalho da evangelização. Uma catequese permanente. Voltar a Jesus Cristo, nesse caso, se faz com estudo, dedicação à Palavra de Deus, liturgia bem preparada e vivida como encontro vivo com Cristo. Criar ocasiões, lugares e horários diversificados em que a comunidade ofereça a formação a todos os grupos, com pessoas preparadas para isso. Como organizar essa catequese geral em cada comunidade?
    3ª urgência – Bíblia na mão e no coração – A Exortação Verbum Domini, do papa Bento XVI não deixa dúvida de que só será possível voltar a Jesus Cristo, Palavra de Deus encarnada, se tivermos intimidade com a Palavra de Deus escrita, a Bíblia. Bombardeados o tempo todo por questões que desafiam a fé, a ética e a esperança, precisamos estar familiarizados com a Palavra de Deus, para nos manter firmes, e converter os corações daqueles que nos questionam. Começa que nem todos têm a Bíblia, sobretudo os mais pobres. É possível nos movermos para oferecer a todos a Sagrada Escritura? E tendo a Bíblia, como utilizá-la? Aí é que entra a Paróquia como formadora de multiplicadores do conhecimento bíblico, nos grupos de reflexão permanentes. Os leigos que cursaram, ou estão cursando o nosso Curso de Teologia, estão pondo em prática os seus conhecimentos na comunidade? É possível fazer de cada comunidade uma escola de interpretação e conhecimento da Palavra? Nesse ponto, a preparação de bons leitores para a Liturgia, e também uma homilia bem preparada, têm sempre bom resultado.
    4ª urgência – Comunidade de Comunidades – O Documento de Aparecida fala em “setorização das Paróquias” e “rede de comunidades”. Lembro-me de que esse ponto foi proposto em nossa Assembleia Diocesana, mas não sabíamos por onde começar. Agora vão-se aclarando caminhos. Sempre foi claro para nós que sem vida em comunidade não há como viver a proposta cristã. E de fato existem muitas formas de pequenas comunidades, dentro da grande comunidade que é a Igreja. Os movimentos, os grupos de reflexão e de oração, os grupos por faixa etária – jovens, idosos, casais e outros – formam pequenas comunidades de vida que realmente ligam e comprometem os que delas participam. Mas há uma grande parcela que vive na grande comunidade, sem vínculos fraternos fortes. Vêm à missa, cumprem corretamente os preceitos, e vão pra casa, sem criar laços mais profundos. O primeiro desafio é aproximá-los de uma experiência comunitária mais forte. O segundo desafio – é feio reconhecer! – é superar certos conflitos, competições, ciúmes, isolamentos, que ainda existem entre certos grupos, para formar uma verdadeira rede de comunidades muito unidas, apesar de suas peculiaridades. É possível articular uma pastoral de conjunto, bem planejada, que promova a partilha e a comunhão em todos os níveis?
    5ª urgência – e é a última – Igreja a serviço da vida – É a última urgência das Diretrizes, não por ser menos importante, mas por ser decorrente de todas as outras. Ela é importante, como a colheita no final de todas as etapas do trabalho do agricultor. É a prova dos nove da fé. “O Evangelho da vida está no centro da mensagem de Jesus” já dizia o beato João Paulo II. Não vamos voltar a Jesus sem o compromisso forte com a dignidade da vida, desde a vida não nascida, passando pelas condições de vida dos excluídos e ignorados em sua dor, até o abandono dos idosos. A vida ceifada cedo pela droga, pela violência, a ignorância, a vida dos seres humanos tratados como objetos, na prostituição e na exploração do subemprego. O desprezo à vida é tão frequente que já achamos normal. E achamos que a nossa vida cristã está perfeita, quando recebemos a santa comunhão com devoção, e ponto. Nossa Diocese está dando um passo decisivo, na linha de uma ação social organizada, por meio da Cáritas, mas esse é só um aspecto. Deveremos chegar ao ponto de cada cristão ficar com a consciência ferida, se não praticou ao menos um gesto corajoso de amor a cada dia. Deus vai nos cobrar isso, e a história também. Que belo exemplo encontramos na beatificação de Irmã Dulce. Se individualmente não conseguimos ter a estatura dela, será que juntos, como Igreja, não podemos ao menos a imitar?
    Meus irmãos, se conseguiram ler até aqui, vão perceber que este pequeno resumo está longe de mostrar todo o conteúdo e a riqueza do documento aprovado pela CNBB. Penso que será leitura obrigatória dos agentes da ação evangelizadora. E ler não é difícil, até porque se encontrará lá muito do que temos visto e ouvido nos encontros pastorais desde a Conferência de Aparecida. Mas saber não basta. Quando perguntaram a Jesus quem seria o “meu próximo”, ele contou a história do bom samaritano, e devolveu a pergunta: “Vocês agora sabem quem é?” Então façam o que o samaritano fez. (Lc 10, 30-37)

    quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

    Brasil espera ser 1º país a receber novo papa


    Data 12 de fevereiro de 2013 




    RIO DE JANEIRO/SÃO PAULO – A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) espera que a primeira viagem internacional do novo pontífice seja ao Rio de Janeiro, durante a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), após ser surpreendida com a notícia de renúncia do papa Bento 16 nesta segunda-feira.Bento 16 estava com presença prevista na JMJ, organizada pela primeira vez em 1985 pelo papa João Paulo 2º O evento deve reunir milhões de católicos do mundo todo, sobretudo jovens, de 23 a 28 de julho no Rio de Janeiro.
    “Vamos rezar para ter a presença do novo santo padre na Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro”, disse o secretário-geral da CNBB, dom Leonardo Ulrich Steiner, em entrevista à Reuters.
    Apesar da perda de milhões de fiéis diante do rápido crescimento dos evangélicos e de outras religiões, o Brasil ainda apresenta um maior número mundial de católicos –mais de 120 milhões, ou cerca de 65 por cento da população, de acordo com números do censo 2010.
    Segundo dom Leonardo, os preparativos para a JMJ devem continuar normalmente apesar do anúncio da renúncia de Bento 16, e será “uma honra e uma alegria receber o novo papa em sua primeira visita ao exterior”.
    O biólogo Thiago Pereira Gomes, 22, voluntário da JMJ, mostrou otimismo com a vinda do papa ao Brasil.
    “Ele (Bento 16) não vindo, virá outro tão santo quanto ele. Acredito que a escolha vai ser bem feita e a gente vai esperar, porque eu, como voluntário da JMJ, estava ansioso pela visita, então espero que venha pelo menos um sucessor dele e possa continuar nos abençoando”, disse Gomes, após missa na Igreja Nossa Senhora de Lourdes, em Vila Isabel, no Rio.
    Em entrevista coletiva, o arcebispo do Rio de Janeiro, dom Orani Tempesta, disse “que os trabalhos da Jornada Mundial da Juventude continuam da mesma forma como estavam sendo preparados”, acrescentando que também espera a visita do novo papa durante o evento.
    “Às vezes falando com ele (Bento 16), ele sempre dizia que os papas sempre vêm às jornadas, dizendo inclusive que ele ou o seu sucessor viriam”, disse o arcebispo.
    Surpresa
    Sobre a renúncia de Bento 16, anunciada na manhã de segunda-feira (11), o secretário-geral da CNBB disse que, apesar de receber a notícia com surpresa, uma recente visita do papa ao túmulo de Celestino 5o, o último papa a renunciar voluntariamente, em 1294, já havia levantado dúvidas sobre sua permanência como líder da Igreja Católica.
    “Quando ficamos sabendo da visita, ficamos nos perguntando se havia uma surpresa. Sobre a renúncia em si, acho que o santo padre agiu de maneira consciente. O motivo, de não ter forças, é válido”, disse dom Leonardo.
    O papa Bento 16 surpreendeu o mundo ao dizer que irá renunciar como líder da Igreja Católica em 28 de fevereiro por não ter mais as forças necessárias para realizar os deveres de seu ofício, tornando-se o primeiro pontífice desde a Idade Média a tomar decisão deste tipo.
    A expectativa é que um novo papa seja escolhido dias antes da Páscoa.
    O que esperar do novo papa
    O Brasil tem sido nas últimas décadas o lar de algumas das correntes mais liberais dentro da igreja, dos monges e freiras progressistas que apoiaram causas de esquerda na década dos anos 1970 a agentes de campo católicos que lutam contra trabalho escravo e outros abusos de direitos humanos em áreas rurais do país.
    Após a pausa nesta segunda-feira para rezar na Igreja Nossa Senhora da Paz, em Ipanema, no Rio de Janeiro, a consultora de software Ana Beatriz Couto de Andrade, 35, disse que um novo papa deve aproveitar a oportunidade para colocar a igreja em sintonia com uma sociedade em mudança.
    Observando o crescimento de crenças evangélicas e outras, ela disse que “a igreja poderia fazer mais para que as pessoas se sintam bem-vindas”.
    “Muitas pessoas querem algo em que acreditar, mas sinto que a igreja não é acessível”, afirmou.
    Como muitos católicos brasileiros, o advogado Mércio Franco Maturano, 51, disse que a igreja poderia se beneficiar de um papa nascido fora da Europa. Ele disse que seria errado, porém, colocar a nacionalidade acima das habilidades de liderança e da capacidade de atrair novos fiéis para a igreja.
    “Você precisa de alguém carismático”, disse Maturano. “Você só precisa de alguém bom, não alguém que está lá por causa de onde ele veio”, afirmou.
    O aposentado Ary David de Almeida, 83, acrescentou: “Não importa se ele é brasileiro, latino-americano, africano ou o que seja. O que conta é o quão boa a pessoa é e se ele é capaz de inspirar a Igreja Católica”.
    Mesmo os não-religiosos avaliam que seria importante para o novo papa ajudar a igreja evoluir, especialmente pelo valor simbólico que pode ter para a sociedade em geral. “A igreja ainda tem muito poder e se é capaz de progredir, então outras pessoas podem estar dispostas a seguir”, disse a economista Leila Marques, 26.
    Reuters

    Bento XVI anuncia renúncia


    Autor elias | Data 11 de fevereiro de 2013 


    A Rádio Vaticano divulgou a informação de que o papa Bento XVI anunciou nesta segunda-feira que se demitirá no dia 28 de fevereiro. Eis o texto integral do anúncio:

    “Caríssimos Irmãos, convoquei-vos para este Consistório não só por causa das três canonizações, mas também para vos comunicar uma decisão de grande importância para a vida da Igreja. Depois de ter examinado repetidamente a minha consciência diante de Deus, cheguei à certeza de que as minhas forças, devido à idade avançada, já não são idôneas para exercer adequadamente o ministério petrino. Estou bem consciente de que este ministério, pela sua essência espiritual, deve ser cumprido não só com as obras e com as palavras, mas também e igualmente sofrendo e rezando. Todavia, no mundo de hoje, sujeito a rápidas mudanças e agitado por questões de grande relevância para a vida da fé, para governar a barca de São Pedro e anunciar o Evangelho, é necessário também o vigor quer do corpo quer do espírito; vigor este, que, nos últimos meses, foi diminuindo de tal modo em mim que tenho de reconhecer a minha incapacidade para administrar bem o ministério que me foi confiado. Por isso, bem consciente da gravidade deste ato, com plena liberdade, declaro que renuncio ao ministério de Bispo de Roma, Sucessor de São Pedro, que me foi confiado pela mão dos Cardeais em 19 de Abril de 2005, pelo que, a partir de 28 de Fevereiro de 2013, às 20,00 horas, a sede de Roma, a sede de São Pedro, ficará vacante e deverá ser convocado, por aqueles a quem tal compete, o Conclave para a eleição do novo Sumo Pontífice.
    Caríssimos Irmãos, verdadeiramente de coração vos agradeço por todo o amor e a fadiga com que carregastes comigo o peso do meu ministério, e peço perdão por todos os meus defeitos. Agora confiemos a Santa Igreja à solicitude do seu Pastor Supremo, Nosso Senhor Jesus Cristo, e peçamos a Maria, sua Mãe Santíssima, que assista, com a sua bondade materna, os Padres Cardeais na eleição do novo Sumo Pontífice. Pelo que me diz respeito, nomeadamente no futuro, quero servir de todo o coração, com uma vida consagrada à oração, a Santa Igreja de Deus”.

    Vaticano, 10 de Fevereiro de 2013.
    BENEDICTUS PP XVI

    Santo do dia.


    São Cirilo e São Metódio

    14 de Fevereiro


    São Cirilo e São MetódioNasceu na Grécia, no ano de 826. Vocacionado em busca da verdade, ele estudou, por amor, filosofia e chegou a lecionar. Um homem dado à comunhão ao ponto de ser embaixador, diplomata junto aos povos árabes. Mas tudo isso que tocava a vida de São Cirilo não preenchia completamente o seu coração, porque ele tinha uma vocação à verdade absoluta e queria se consagrar totalmente a ela, a verdade encarnada, Nosso Senhor Jesus Cristo.

    São Cirilo abandonou tudo para viver uma grande aventura santa com seu irmão que já era monge: São Metódio. Juntos, movidos pelo Espírito, foram ao encontro dos povos eslavos, conheceram a cultura e se inculturaram. A língua, os costumes, o amor àquele povo, tudo isso foi fundamental para que São Cirilo, juntamente com seu irmão, para que pudessem apresentar o Evangelho vivo, Jesus Cristo.

    Devido inovações inspiradas, eles traduziram as liturgias para a língua dos eslavos. Tiveram de ir muitas vezes para Roma e o Papa, percebendo os frutos daquela evangelização, daquela mudança litúrgica, ele pôde discernir o fruto principal que movia aqueles irmãos missionários era o amor àquele povo eslavo e, acima de tudo, o amor a Deus.

    Numa dessas viagens para Roma, São Cirilo tinha um pouco mais de 40 anos e ficou enfermo. O Papa quis ordená-lo Bispo, mas Cirilo faleceu. Mas está na glória intercedendo por nós.

    São Cirilo e São Metódio, rogai por nós!

    Evangelho do dia


     (Lucas 9,22-25)

    Quinta-Feira, 14 de Fevereiro de 2013
    Quinta-feira depois das Cinzas



    — O Senhor esteja convosco.
    — Ele está no meio de nós.
    — PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
    — Glória a vós, Senhor!

    Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos:
    22“O Filho do Homem deve sofrer muito, ser rejeitado pelos anciãos, pelos sumos sacerdotes e doutores da Lei, deve ser morto e ressuscitar no terceiro dia”.
    23Depois Jesus disse a todos: “Se alguém me quer seguir, renuncie a si mesmo, tome sua cruz cada dia, e siga-me. 24Pois quem quiser salvar a sua vida, vai perdê-la; e quem perder a sua vida por causa de mim, esse a salvará.
    25Com efeito, de que adianta a um homem ganhar o mundo inteiro, se se perde e se destrói a si mesmo?”

    - Palavra da Salvação.
    - Glória a vós, Senhor.

    quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

    Significado da Quaresma


    Imagem
    Conheça o significado da Quaresma
    Por que a Igreja utiliza a cor roxa nesse tempo?

    Chama-se Quaresma os 40 dias de jejum e penitência que precedem à festa da Páscoa. Essa preparação existe desde o tempo dos Apóstolos, que limitaram sua duração à 40 dias em memória do jejum de Jesus Cristo no deserto. Durante esse tempo a Igreja veste seus ministros com paramentos de cor roxa e suprime os cânticos de alegria: O "Glória", o "Aleluia" e o "Te Deum".
    Na Quaresma, que começa na quarta-feira de cinzas e termina no domingo de ramos, os católicos realizam a preparação para a Páscoa. O período é reservado para a reflexão e à conversão espiritual. Ou seja, o católico deve se aproximar de Deus visando o crescimento espiritual. Nesse tempo santo, a Igreja católica propõe, por meio do Evangelho proclamado na quarta-feira de cinzas, três grandes linhas de ação: a oração, a penitência e a caridade.
    Essencialmente, o período é um retiro espiritual voltado à reflexão, onde os cristãos se recolhem em oração e penitência para preparar o espírito para a acolhida do Cristo Vivo, Ressuscitado no Domingo de Páscoa.
    Assim, retomando questões espirituais, simbolicamente o cristão está renascendo, como Cristo.
    A quarta-feira de cinzas é o primeiro dia da Quaresma no calendário cristão ocidental. As cinzas que os cristãos católicos recebem neste dia é um símbolo para a reflexão sobre o dever da conversão, da mudança de vida, recordando a passageira, transitória, efêmera fragilidade da vida humana, sujeita à morte.
    O posicionamento da quaresma varia a cada ano, dependendo da data da Páscoa. A data pode variar do começo de fevereiro até à segunda semana de março.
    A quarta-feira de cinzas será nas seguintes datas nos próximos anos:
    • 2010 - 17 de fevereiro
    • 2011 - 9 de março
    • 2012 - 22 de fevereiro
    • 2013 - 13 de fevereiro
    • 2014 - 5 de março
    • 2015 - 18 de fevereiro
    Alguns cristãos tratam a quarta-feira de cinzas como um dia para se lembrar a mortalidade da própria mortalidade. Missas são realizadas tradicionalmente nesse dia nas quais os participantes são abençoados com cinzas pelo padre que preside à cerimónia. O padre marca a testa de cada celebrante com cinzas, deixando uma marca que o cristão normalmente deixa em sua testa até ao pôr do sol, antes de lavá-la. Esse simbolismo relembra a antiga tradição do Médio Oriente de jogar cinzas sobre a cabeça como símbolo de arrependimento perante Deus (como relatado diversas vezes na Bíblia). No Catolicismo Romano é um dia de jejum e abstinência.
    Por que a cor roxa?
    A cor litúrgica deste tempo é o roxo que simboliza a penitência e a contrição. Usa-se no tempo da Quaresma e do Advento.
    Nesta época do ano, os campos se enfeitam de flores roxas e róseas das quaresmeiras. Antigamente, era costume cobrir também de roxo as imagens nas igrejas. Na nossa cultura, o roxo lembra tristeza e dor. Isto porque na Quaresma celebramos a Paixão de Cristo: na Via-Sacra contemplamos Jesus a caminho do Calvário
    Qual o significado destes 40 dias?
    Na Bíblia, o número quatro simboliza o universo material. Os zeros que o seguem significam o tempo de nossa vida na terra, suas provações e dificuldades. Portanto, a duração da Quaresma está baseada no símbolo deste número na Bíblia. Nela, são relatadas as passagens dos quarenta dias do dilúvio, dos quarenta anos de peregrinação do povo judeu pelo deserto, dos quarenta dias de Moisés e de Elias na montanha, dos quarenta dias que Jesus passou no deserto antes de começar sua vida pública, dos 400 anos que durou a estada dos judeus no Egito, entre outras. Esses períodos vêm sempre antes de fatos importantes e se relacionam com a necessidade de ir criando um clima adequado e dirigindo o coração para algo que vai acontecer.
    O Jejum
    A igreja propõe o jejum principalmente como forma de sacrifício, mas também como uma maneira de educar-se, de ir percebendo que, o que o ser humano mais necessita é de Deus. Desta forma se justifica as demais abstinências, elas têm a mesma função. Oficialmente, o jejum deve ser feito pelos cristãos batizados, na Quarta-feira de Cinzas e na Sexta-feira Santa.
    Pela lei da igreja, o jejum é obrigatório nesses dois dias para pessoas entre 18 e 60 anos. Porém, podem ser substituídos por outros dias na medida da necessidade individual de cada fiel, e também praticados por crianças e idosos de acordo com suas disponibilidades.
    O jejum, assim como todas as penitências, é visto pela igreja como uma forma de educação no sentido de se privar de algo e revertê-lo em serviços de amor, em práticas de caridade. Os sacrifícios, que podem ser escolhidos livremente, por exemplo: um jovem deixa de mascar chicletes por um mês, e o valor que gastaria nos doces é usado para o bem de alguém necessitado.
    Qual é a relação entre Campanha da Fraternidade e a Quaresma?
    A Campanha da Fraternidade é um instrumento para desenvolver o espírito quaresmal de conversão e renovação interior a partir da realização da ação comunitária, que para os católicos, é a verdadeira penitência que Deus quer em preparação da Páscoa. Ela ajuda na tarefa de colocar em prática a caridade e ajuda ao próximo. É um modo criativo de concretizar o exercício pastoral de conjunto, visando à transformação das injustiças sociais.
    Desta forma, a Campanha da Fraternidade é maneira que a Igreja no Brasil celebra a quaresma em preparação à Páscoa. Ela dá ao tempo quaresmal uma dimensão histórica, humana, encarnada e principalmente comprometida com as questões específicas de nosso povo, como atividade essencial ligada à Páscoa do Senhor.
    Quais são os rituais e tradições associados com este tempo?
    As celebrações têm início no Domingo de Ramos, ele significa a entrada triunfal de Jesus, o começo da semana santa. Os ramos simbolizam a vida do Senhor, ou seja, Domingo de Ramos é entrar na Semana Santa para relembrar aquele momento.
    Depois, celebra-se a Ceia do Senhor, realizada na quinta-feira Santa, conhecida também como o lava pés. Ela celebra Jesus criando a eucaristia, a entrega de Jesus e, portanto, o resgate dos pecadores.
    Depois, vem Sexta-feira da paixão, também conhecida como Sexta-feira Santa, que celebra a morte do Senhor, às 15h00. Na sexta à noite geralmente é feita uma procissão ou ainda a Via Sacra, que seria a repetição das 14 passagens da vida de Jesus.
    No sábado à noite, o Sábado de Aleluia, é celebrada a Vigília Pascal, também conhecida como a Missa do Fogo. Nela o Círio Pascal é acesso, resultando as cinzas. O significado das cinzas é que do pó viemos e para o pó voltaremos, sinal de conversão e de que nada somos sem Deus. Um símbolo da renovação de um ciclo. Os rituais se encerram no Domingo, data da ressurreição de Cristo, com a Missa da Páscoa, que celebra o Cristo vivo.

    Santo do dia


    13/2 – São Martiniano



    martinianoNasceu no século IV, em Cesareia, na Palestina. Muito jovem, discerniu sua vocação à vida eremita, retirou-se a um lugar distante para se entregar à vida de sacrifício e de oração pela salvação das pessoas e também pela própria conversão. Ele vivia um grande combate contra o homem velho, aquele que tem fome de pecado, que é desequilibrado pela consequência do pecado original que atingiu a humanidade que todos nós herdamos. Mas foi pela misericórdia, pela força do Espírito Santo que ele se tornou santo. Sua fama foi se espalhando e muitos procuravam Martiniano. Embora jovem, ele era cheio do Espírito Santo para o aconselhamento, a direção espiritual, até apresentando situações de enfermidades, na qual ele clamava ao Senhor Jesus pela cura e muitos milagres aconteciam. Através dele, Jesus curava os enfermos. Homem humilde, buscava a vontade de Deus dentro deste drama de querer ser santo e ter a carnalidade sempre presente. Aconteceu que Zoé, uma mulher muito rica, mas dada aos prazeres carnais e também às aventuras com um grupo de amigos, fez uma aposta de que levaria o santo para o pecado. Vestiu-se com vestes simples, pobres, pediu para que ele a abrigasse por um dia. Eles dormiram em lugares distantes, mas ela, depois, vestiu-se com uma roupa bem sedutora e foi ser instrumento de sedução para Martiniano.
    Conta-nos a história que ele caiu na tentação. Os santos não foram homens e mulheres de aço, pelo contrário, ao tomar consciência daquele pecado, ele se prostrou, arrependeu-se, penitenciou-se, mergulhou o seu coração e a sua natureza na misericórdia de Deus. Claro que o Senhor o perdoou. Só há um pecado que Deus não nos perdoa, aquele do qual não somos capazes de nos arrepender. São Martiniano arrependeu-se e retomou o seu propósito. Ele foi um instrumento de evangelização para aquela mulher que, de tal forma, também acolheu a graça do arrependimento, entrou para a vida religiosa e consagrou-se, fazendo parte do mosteiro das religiosas de Santa Paula e ali se santificou. O Santo, depois, foi para uma ilha; em seguida para Atenas, na Grécia, e, no ano 400, partiu para a glória tendo recebido os sacramentos. Santo não é aquele que nunca pecou. Com exceção de Nosso Senhor Jesus Cristo e da Virgem Maria, todos os demais santos, de ontem e também de hoje, não são chamados a pecar. Mas a oração, a vigilância e o mergulho da miséria na misericórdia divina é o que nos santifica. São Martiniano, rogai por nós!

    Evangelho do dia


     (Mateus 6,1-6.16-18)

    Quarta-Feira, 13 de Fevereiro de 2013
    Quarta-feira de Cinzas



    — O Senhor esteja convosco.
    — Ele está no meio de nós.
    — PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
    — Glória a vós, Senhor!

    Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 1“Ficai atentos para não praticar a vossa justiça na frente dos homens, só para serdes vistos por eles. Caso contrário, não recebereis a recompensa do vosso Pai que está nos céus.
    2Por isso, quando deres esmola, não toques a trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas nas sinagogas e nas ruas, para serem elogiados pelos homens.
    Em verdade vos digo: eles já receberam a sua recompensa. 3Ao contrário, quando deres esmola, que a tua mão esquerda não saiba o que faz a tua mão direita, 4de modo que a tua esmola fique oculta. E o teu Pai, que vê o que está oculto, te dará a recompensa.
    5Quando orardes, não sejais como os hipócritas, que gostam de rezar de pé, nas sinagogas e nas esquinas das praças, para serem vistos pelos homens.
    Em verdade vos digo: eles já receberam a sua recompensa. 6Ao contrário, quando orares, entra no teu quarto, fecha a porta, e reza ao teu Pai que está oculto. E o teu Pai, que vê o que está escondido, te dará a recompensa.
    16Quando jejuardes, não fiqueis com o rosto triste como os hipócritas. Eles desfiguram o rosto, para que os homens vejam que estão jejuando.
    Em verdade vos digo: eles já receberam a sua recompensa. 17Tu, porém, quando jejuares, perfuma a cabeça e lava o rosto, 18para que os homens não vejam que tu estás jejuando, mas somente teu Pai, que está oculto. E o teu Pai, que vê o que está escondido, te dará a recompensa”.

    - Palavra da Salvação.
    - Glória a vós, Senhor.