O exemplo dos fundadores Dra. Zilda e Dom Geraldo, o esforço dos pioneiros, o apoio da igreja e de instituições civis, o trabalho dedicado dos líderes, de colaboradores e parceiros foram lembrados pela coordenadora nacional da Pastoral da Criança, irmã Vera Lúcia Altoé, na solenidade de celebração dos 30 anos da entidade. O evento reuniu na noite de segunda-feira, 29 de julho, mais de 500 pessoas no Centro de Eventos do Santuário de Aparecida.
Também Sonia Maria Ferreira Baíse, coordenadora da Pastoral da Criança em Florestópolis, e a líder Maria Aparecida de Nogueira Senhorini, representando a comitiva de líderes pioneiras que vieram da cidade berço da Pastoral da Criança. Sílvio Santana, Ana Ruth Góis e Marta Eire, integrantes do Conselho Diretor da Pastoral da Criança.
Prestigiaram a celebração o arcebispo Dom Jaime Vieira Rocha, de Natal (RN); os bispos Dom Antonio Carlos Felix, de Luz (MG); Dom Bernardino Marchió, de Caruaru (PE), Dom Eduardo Zielski, de Campo Maior (PI); Dom Enemésio Ângelo Lazzares, de Balsas (MA); Dom Francisco de Assis Dantas de Lucena, de Guarabira (PB); Dom Gilio Felício, de Bagé (RS); Dom José Moreira, de Três Lagoas (MS) e Dom Tarcísio nascentes dos Santos, de Duque de Caxias (RJ).
“Nessa comemoração não podemos esquecer os atuais questionamentos e procedimentos de trabalho no campo do voluntariado missionário, já que desde o Concílio Vaticano II somos convidados a atualizar sempre nossa ação evangélico-missionária, nos mais diversos setores, de acordo com sinais dos tempos”, destacou a coordenadora nacional em seu pronunciamento. “Acompanhando as novas tendências e transformações trazidas pelo rápido avanço nos mais diversos âmbitos da vida nacional, a Pastoral da Criança passou a buscar cada vez mais novas alternativas e soluções, tendo em vista sua atuação no campo da saúde materno-infantil, onde estão os grandes desafios.”
Não devemos nos desencantar
“Temos que louvar e agradecer a Deus pelos 30 anos da Pastoral da Criança, um organismo de ação social da CNBB a serviço da vida, das mães e gestantes, sobretudo as mais carentes”, disse Dom Raymundo Damasceno, lembrando que a opção pastoral pelos mais pobres, “é uma opção evangélica, como nos ensina a Igreja, como nos ensina o próprio Jesus”.
O presidente da CNBB destacou o papel da fundadora Dra. Zilda e saudou todas as pessoas que participam da Pastoral da Criança nos mais diversos níveis. “Que Deus abençoe a todos e que essa pastoral continue crescendo e que ninguém se desanime diante das dificuldades”, disse citando o papa Francisco para que “não devemos nos desencantar diante das dificuldades que enfrentamos no trabalho, na missão da Igreja. Como Igreja que somos, vamos confiar em Deus, olhar à frente, cultivar a fé e a esperança de que Deus caminha conosco e não nos abandona em nenhum momento de nossa vida”.
Parceira na redução da mortalidade infantil
Ele lembrou que a parceria viabiliza o acompanhamento de mais de 1,3 milhão de crianças menores de 6 anos de idade e 70 mil gestantes em todo o país. “São ações de parceria como essas e outras, como a criação da Rede Cegonha, que buscam dar mais qualidade de atendimento às mães na hora do parto e às crianças que ajudaram o Ministério da Saúde a reduzir a mortalidade infantil no Brasil em mais de 40% na última década. Por isso, o Brasil atingiu objetivo do milênio quatro anos antes do estabelecido pela Organização das Nações Unidas”.
Padilha frisou que muitos frutos foram colhidos no trabalho que envolve mais de 200 mil voluntários que se preocupam com a saúde integral do ser humano, o corpo, a mente e o espírito. “Por isso, desejo longa vida a cada um de vocês, sobretudo pelo trabalho da Pastoral da Criança e a todos os seus integrantes voluntários e nossos grandes parceiros”, concluiu.
Nenhum comentário:
Postar um comentário